
imagem: Calmeiro Matias
O silêncio de Deus impera onde a sede de poder converteu o homem em um ser hostil ao ministério da sua própria criação.
O silêncio diante de Deus, por sua vez, reina onde o homem, liberado de sua despótica ânsia por deter a supremacia, consegue se reconhecer como criatura e recupera, assim, a presença de seu Criador.
(KOVADLOFF, Santiago. O Silêncio Primordial – Ensaios. RJ: José Olympio, 1993, pp. 115-120) .