domingo, 24 de abril de 2011



...Hoje, domingo de Páscoa, é uma boa ocasião para perguntar: Você já fez sua páscoa? Você está verdadeiramente disposto a fazer a sua páscoa?


Páscoa significa passagem. Você só faz a passagem de uma situação de pecado para a vida de santidade quando se convence de que, vivendo no pecado, você só encontrará a morte, nunca a vida. Todos querem passar da morte para a vida, mas nem todos estão dispostos a entrar pela porta estreita que conduz à verdadeira vida (cf. Mt 7,13-14).


A primeira carta de João diz: “Nós sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte” (1Jo 3,14). A maneira como você trata as pessoas que estão mais próximas de você revela se você já ressuscitou ou se ainda permanece na morte.
Neste dia da Ressurreição de Jesus, São Paulo nos convida a viver como ressuscitados. Viver como ressuscitado significa procurar “as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus” (Cl 3,1). Na prática, isso significa que, diante de cada escolha, de cada decisão, eu devo me perguntar: a minha escolha, a minha decisão, vai me levar para o alto, para Deus, ou para baixo, me enterrando na morte?


Viver como ressuscitado significa aceitar o fato de que nossa verdadeira vida “está escondida com Cristo em Deus” (Cl 3,3). Nós ainda não nos vemos plenamente ressuscitados, porque diariamente temos que fazer a nossa páscoa, a nossa passagem das trevas para a luz, da mentira para a verdade, e nem sempre estamos dispostos fazer essa passagem.


Isso significa que a Páscoa não é somente um dom do Pai para nós, mas também uma tarefa que temos que realizar todos os dias, até que Cristo, nossa vida, se manifeste e revele plenamente a glória da sua Ressurreição em cada um de nós (cf. Cl 3,4).
Tenha uma feliz Páscoa e um abençoado tempo pascal!
Pe. Paulo Cezar Mazzi

Apontadora de Idéias

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"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma." (Lewis Carroll)

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