
O amor teme a razão; a razão teme o amor,afirma o sociólogo Zygmunt Bauman em seu livro: A Sociedade Individualizada.
A separação deles significa desastre , embora cada um tente viver sem o outro, ou então quando conversam geralmente gritam um com o outro e esses duelos terminam sempre com a razão triunfante e o amor ferido.
Mas o "coração tem razões que a própria razão desconhece".Existe uma matemática do coração só que as ordens lógicas não se dirigem aos mesmos aspectos da experiência e não buscam os mesmos objetivos.

Existem pelo menos 3 razões convergentes para que a comunicação deles falhe, de acordo com o filósofo:
O amor trata de valor/a razão trata do uso
O mundo , visto pelo amor, é uma coleção de valores: visto pela razão, é uma coleção de objetos úteis.A razão tenta anexar o "valor" a serviço do "uso", transformar o valor num criado ou num derivado do uso.Mas o valor é a qualidade de uma coisa, enquanto a utilidade é um atributo de quem utiliza tal coisa."Usar" significa melhorar a condição do utilizador, reparar uma deficiência;usar significa estar preocupado com o bem-estar do utilizador.
"O que você deseja, você quer usar: consumir, despir de alteridade, tornar sua possessão".
"Amar significa valorizar o outro por sua alteridade, desejar reforçá-la nele, proteger essa alteridade, fazê-la florescer e prosperar, estar pronto para sacrificar o próprio conforto, inclusive a própria existência mortal,se isso for necessário para satisfazer essa intenção".O "uso" significa um ganho para a própria pessoa: o valor indica sua auto negação,afirma Bauman.
Usar é tirar
Valorizar é dar
.A razão inspira a lealdade ao próprio self.
.O amor, por outro lado, apela para a solidariedade pelo Outro, e assim implica a subordinação da própria pessoa a algo dotado de maior importãncia ou valor.
Bauman conclui afirmando que o amor precisa da razão mas precisa dela como instrumento, não como desculpta , justificativa ou esconderijo.
O amor pode ser entendido como um molde para o eu ético e o relacionamento moral.
Gostei muito dessas ideias e concordo plenamente com elas. Penso que precisamos aprender a amar.

Inspiração
SOBRE O AMOR
Eu tinha lá meus treze anos de idade quando o amor se revelou e a minha alma acordou.
O coração fez alvorada festiva e meus olhos abriram-se para o meu interior.
Eu tinha lá meus treze anos de idade quando as bonecas foram guardadas e a menina- moça apaixonada ,cantarolava e ensaiava declarações de amor.
Eu tinha lá meus treze anos de idade quando passei a amar a mesma paisagem, beber da mesma fonte e caminhar numa única direção.
Eu tinha lá meus treze anos de idade quando aprendi a conjugar o verbo amar e desejar ardentemente ficar grudada na primeira pessoa do plural. O sujeito da minha vida não era oculto nem composto mas definido e singular.
Eu tinha lá meus treze anos de idade , quando meu corpo respirava,inspirava, expirava, transpirava, suspirava e alucinava desvairado. Nada mais importava só o amor.
Eu tinha lá meus treze anos de idade quando soluçava de saudade, sonhava ,devaneava e esperava ele passar. depois contava toda prosa o que era um grande amor.
Eu tinha lá meus treze anos de idade quando o amor se revelou e minha alma acordou.
Eu era feliz e sabia.
O coração fez alvorada festiva e meus olhos abriram-se para o meu interior.
Eu tinha lá meus treze anos de idade quando as bonecas foram guardadas e a menina- moça apaixonada ,cantarolava e ensaiava declarações de amor.
Eu tinha lá meus treze anos de idade quando passei a amar a mesma paisagem, beber da mesma fonte e caminhar numa única direção.
Eu tinha lá meus treze anos de idade quando aprendi a conjugar o verbo amar e desejar ardentemente ficar grudada na primeira pessoa do plural. O sujeito da minha vida não era oculto nem composto mas definido e singular.
Eu tinha lá meus treze anos de idade , quando meu corpo respirava,inspirava, expirava, transpirava, suspirava e alucinava desvairado. Nada mais importava só o amor.
Eu tinha lá meus treze anos de idade quando soluçava de saudade, sonhava ,devaneava e esperava ele passar. depois contava toda prosa o que era um grande amor.
Eu tinha lá meus treze anos de idade quando o amor se revelou e minha alma acordou.
Eu era feliz e sabia.