
ODISSÉIA 2.011
Janeiro é o primeiro mês do ano da segunda década do terceiro milênio.
Parece ser impossível, uma utopia!
Mas é realidade; estamos no ano de 2.011.
Não há naves espaciais, muito menos Barbarella, mas pode ser uma Odisséia.
Se desejarmos com força e agirmos com precisão, poderemos fazer, a partir de agora, uma jornada para dentro de nós mesmos, com o propósito de chegar aonde bate forte o nosso coração e, assim, resgatar não só o nosso bem-estar, mas alterar o mundo onde vivemos.
Podemos esperar que no decorrer do ano sejamos influenciados pelos conselhos do espírito prático (o mandatário dos tempos modernos) gritando em nossos ouvidos:
“Que besteira, precisamos cair na estrada com esperteza, ser práticos, objetivos, acreditar nas evidências e desconfiar de tudo e de todos, se quisermos vencer”.
Mas se formos só um pouquinho compreensivos com nossa alma, poderemos ouvir o espírito lírico, que soprará um trechinho da música de Gonzaguinha
Janeiro é o primeiro mês do ano da segunda década do terceiro milênio.
Parece ser impossível, uma utopia!
Mas é realidade; estamos no ano de 2.011.
Não há naves espaciais, muito menos Barbarella, mas pode ser uma Odisséia.
Se desejarmos com força e agirmos com precisão, poderemos fazer, a partir de agora, uma jornada para dentro de nós mesmos, com o propósito de chegar aonde bate forte o nosso coração e, assim, resgatar não só o nosso bem-estar, mas alterar o mundo onde vivemos.
Podemos esperar que no decorrer do ano sejamos influenciados pelos conselhos do espírito prático (o mandatário dos tempos modernos) gritando em nossos ouvidos:
“Que besteira, precisamos cair na estrada com esperteza, ser práticos, objetivos, acreditar nas evidências e desconfiar de tudo e de todos, se quisermos vencer”.
Mas se formos só um pouquinho compreensivos com nossa alma, poderemos ouvir o espírito lírico, que soprará um trechinho da música de Gonzaguinha

“É tão bonito quando a gente pisa firme
nessas linhas que estão nas palmas de nossas mãos.
É tão bonito quando a gente vai à vida
Nos caminhos onde bate, bem mais forte o coração”
Você já pensou que a sua vida, a minha e a de todos nós podem ser uma Odisséia?nessas linhas que estão nas palmas de nossas mãos.
É tão bonito quando a gente vai à vida
Nos caminhos onde bate, bem mais forte o coração”
Uma jornada fascinante e única, em que o herói, ao fazer o seu caminho, enfrentando todos os elementos necessários para o seu crescimento e amadurecimento, volta para casa vitorioso e forte , pois o seu poder não só o beneficia como também a seus semelhantes ?
Uma vida bem vivida e orientada pelo espírito do amor, (que segreda tão baixinho, como alerta, Cecília Meireles) é aquela que subordina os desejos egoístas em prol de um valor maior, que conta com doses frequentes de ousadia e paixão, e valoriza as amizades em qualquer ocasião.
“Principalmente por poder voltar
a todos os lugares aonde já cheguei
pois lá deixei um prato de comida
um abraço amigo, um canto pra dormir e sonhar”
É urgente que façamos deste ano, um ano NOVO de verdade; que nossos desejos de harmonia, paz e unidade se concretizem em ações , pois a vida convoca-nos à grande lição:
“Aprendi que se depende sempre
de tanta , muita, diferente gente
toda pessoa sempre é as marcas
das lições diárias de outras pessoas.
E é tão bonito a gente entende
que a gente é tanta gente aonde quer que a gente vá
E é tão bonito quando a gente sente
que nunca está sozinho por mais que pense estar”.
A vida como uma Odisséia é quando o caminho transfigura-nos e passamos a compreender que não viajamos sozinhos. Que o nosso bem- estar está intimamente atrelado ao bem-estar do outro.
O caminho transfigura-nos quando não somos dominados pelo espírito da hipocrisia que nos faz falar o que não sentimos, fazer o que não preconizamos e calar quando deveríamos berrar.
O caminho transfigura-nos quando não somos dominados pelo espírito prático e utilitário, cujo valor está no uso e benefício de algo ou alguém, e no estabelecimento de relações frias e distantes.
O caminho transfigura-nos quando passamos a viver nossos papéis sociais com responsabilidade e envolvimento emocional profundo, para que possam ser certidões do nosso comprometimento verdadeiro e humano com nossos semelhantes.
O ano de 2011 só será um ano realmente NOVO , quando inaugurarmos um novo calendário - o do Tempo da Graça , cuja pauta seja o amor, prevalecendo em todos os dias comuns e não apenas em datas especiais e que o marcador seja a honestidade em cada um de nós.
O caminho transfigura-nos quando não somos dominados pelo espírito da hipocrisia que nos faz falar o que não sentimos, fazer o que não preconizamos e calar quando deveríamos berrar.
O caminho transfigura-nos quando não somos dominados pelo espírito prático e utilitário, cujo valor está no uso e benefício de algo ou alguém, e no estabelecimento de relações frias e distantes.
O caminho transfigura-nos quando passamos a viver nossos papéis sociais com responsabilidade e envolvimento emocional profundo, para que possam ser certidões do nosso comprometimento verdadeiro e humano com nossos semelhantes.
O ano de 2011 só será um ano realmente NOVO , quando inaugurarmos um novo calendário - o do Tempo da Graça , cuja pauta seja o amor, prevalecendo em todos os dias comuns e não apenas em datas especiais e que o marcador seja a honestidade em cada um de nós.
(Eliete Cascaldi)
Inspiração: Letra e Música: Caminhos do coração (Gonzaguinha)
Inspiração: Letra e Música: Caminhos do coração (Gonzaguinha)