
ESCONDE –ESCONDE
O psicanalista inglês Donald W. Winnicott expressou certa vez o seguinte pensamento: “Esconder-se é um prazer, não ser encontrado é um desastre”.
Penso que, nesta frase, encontram-se aspectos fundamentais para nossas relações pessoais.
Na infância, com certeza, todos nós brincamos de esconde-
-esconde. Buscávamos lugares difíceis, como esconderijos para que ninguém nos achasse, e assim nos sentíamos vitoriosos. Mas, se depois de algum tempo, ninguém viesse à nossa procura , íamos sentindo medo ou tristeza e passávamos a acreditar que as pessoas haviam-nos esquecido. Assim, aquela brincadeira tornava-se um desastre.
Acontece de pessoas já adultas, sem muita consciência do mecanismo utilizado, continuarem a “brincar” de esconde-
- esconde com seus amigos. Distanciam-se de pessoas de que gostam, agora, não mais como diversão, e sim com o propósito de “checar” se elas serão procuradas. Acontece que o” Outro” com quem estas pessoas “jogam”, não tem a mínima ideia dos seus propósitos, e entendem o sinal emitido (afastamento) como uma manifestação do desejo de ficar só, e assim não buscam a aproximação, respeitando o companheiro.
Instala-se, assim, um desastre.
Este mecanismo tende a repetir-se por mais vezes, e o resultado acaba sendo o isolamento, esquecimento ou mesmo o fim de uma relação prazerosa. Terminam-se amizades que eram importantes, sobrando aos envolvidos grandes mágoas e , muitas vezes, a certeza errônea de que as pessoas não são amigas e muito menos confiáveis.
É a mais pura insensatez, pois a pessoa que assim se comporta , não percebe que suas atitudes expressam o contrário dos seus desejos , e estará sempre tecendo teias que acabam por isolá-la das pessoas queridas.
A realização pessoal só é alcançada quando se é capaz de construir o lugar do singular e do coletivo em nossas vidas.
Esta construção requer atenção contínua e autoconhecimento, para agir sem ambiguidades, pois ” desejo entendido é desejo atendido”.
Muitas vezes, acabamos perdendo pessoas e situações valiosas como consequência das incoerências das atitudes e da baixa autoestima que portamos .
O psicanalista inglês Donald W. Winnicott expressou certa vez o seguinte pensamento: “Esconder-se é um prazer, não ser encontrado é um desastre”.
Penso que, nesta frase, encontram-se aspectos fundamentais para nossas relações pessoais.
Na infância, com certeza, todos nós brincamos de esconde-
-esconde. Buscávamos lugares difíceis, como esconderijos para que ninguém nos achasse, e assim nos sentíamos vitoriosos. Mas, se depois de algum tempo, ninguém viesse à nossa procura , íamos sentindo medo ou tristeza e passávamos a acreditar que as pessoas haviam-nos esquecido. Assim, aquela brincadeira tornava-se um desastre.
Acontece de pessoas já adultas, sem muita consciência do mecanismo utilizado, continuarem a “brincar” de esconde-
- esconde com seus amigos. Distanciam-se de pessoas de que gostam, agora, não mais como diversão, e sim com o propósito de “checar” se elas serão procuradas. Acontece que o” Outro” com quem estas pessoas “jogam”, não tem a mínima ideia dos seus propósitos, e entendem o sinal emitido (afastamento) como uma manifestação do desejo de ficar só, e assim não buscam a aproximação, respeitando o companheiro.
Instala-se, assim, um desastre.
Este mecanismo tende a repetir-se por mais vezes, e o resultado acaba sendo o isolamento, esquecimento ou mesmo o fim de uma relação prazerosa. Terminam-se amizades que eram importantes, sobrando aos envolvidos grandes mágoas e , muitas vezes, a certeza errônea de que as pessoas não são amigas e muito menos confiáveis.
É a mais pura insensatez, pois a pessoa que assim se comporta , não percebe que suas atitudes expressam o contrário dos seus desejos , e estará sempre tecendo teias que acabam por isolá-la das pessoas queridas.
A realização pessoal só é alcançada quando se é capaz de construir o lugar do singular e do coletivo em nossas vidas.
Esta construção requer atenção contínua e autoconhecimento, para agir sem ambiguidades, pois ” desejo entendido é desejo atendido”.
Muitas vezes, acabamos perdendo pessoas e situações valiosas como consequência das incoerências das atitudes e da baixa autoestima que portamos .
autoria: Eliete T. Cascaldi Sobreiro