
Extasiada é como me sentia frente às bolinhas de gude na infância. O vidro repleto de bolinhas de todas as cores ficava em cima do balcão da livraria e após pedir para vê-las, segurava-as e ficava arrebatada com tal beleza. Escolher, impossível! Eram pedacinhos do céu, do mar, da terra ou de algum planeta distante. Guardavam o segredo dos anjos! Olhava e sentia-as demoradamente nas palmas das minhas mãos e depois escolhia uma para ser minha.
Puro êxtase!