terça-feira, 1 de março de 2011

Quem olha para fora, sonha.
Quem olha para dentro,acorda.
Carl Gustav Jung



Abra os olhos para dentro,
e olhe devagar cada recanto, cada pedacinho iluminado,
cada canto arrumado e florido, e agradeça por isso.
Tateie cada lugar que está escuro e em desordem, e com calma tente compreender o que acontece nestes lugares.
Não importa quanto tempo passará, não desespere nem tenha pressa, pois é tarefa de vida. Não tenha medo, as sombras logo ficarão mais definidas, o escuro irá clareando e dando-lhe uma compreensão mais nítida do porquê abandonou esses cantinhos.
Mantenha-se firme se, ao tirar algumas coisas do lugar, uns sentimentos despencarem e alardearem quem estiver por perto; é assim mesmo, as faxinas, mesmo sendo necessárias, incomodam a todos, principalmente as faxinas da alma. Confie em seu coração e em seus olhos, mas não se intimide em pedir ajuda, em buscar por um guia, pois sempre é bom estarmos acompanhados nos momentos importantes de nossas vidas. Nunca deixe de acreditar que é possível fazer seu território mais acolhedor para a floração de sua essência. Ela é bela, com certeza.
Lembre-se de que nossa alma precisa de cuidados diários, de janelas abertas, de espaço e terreno revolvidos para fazer crescer em beleza e força suas novas mudas.
Deposite neste cantinho muitas moedas de amor, invista muitos minutos de seu dia, e não gaste impensadamente esse tesouro.
Não esqueça que, neste território as leis da física não explicam tudo, a lógica e o pensamento racional não são senhores e mandatários, e o relógio que marca o tempo não é o Cronos e , sim, kairós.
Lembre-se de que o maior bem é conseguir viver com harmonia, e o ofício mais importante é ser feliz.
Eliete Cascaldi Sobreiro

Apontadora de Idéias

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"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma." (Lewis Carroll)

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