
quinta-feira, 31 de março de 2011

terça-feira, 29 de março de 2011

segunda-feira, 28 de março de 2011

sábado, 26 de março de 2011


Discutir Deus não é a melhor maneira de usar nossa energia. Se entrarmos em contato como Espírito Santo, tocamos Deus não como um conceito, e sim como uma realidade viva.Thich Nhat Hanh

Precisamos de raízes para sermos capazes de ficar eretos e fortes.
Thich Nhat Hanh

sexta-feira, 25 de março de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

JU-IN-EM : Enfermidade descoberta pela Medicina Tradicional Chinesa, ainda não aceita pela classe médica. Entretanto, milhões de pessoas em todo mundo padecem deste mal e esperam a aprovação da
Organização Mundial de Saúde para que se estude e se encontre a cura para esta mortal enfermidade que, cada dia, é adquirida por milhões de pessoas.
Se você tiver 3 ou mais sintomas indicados abaixo é sinal de alerta vermelho!!!!
Todos esses sintomas são prova irrefutável que padeces de JU-IN-EM ,que quer dizer, em Japonês:
JUventude - INdo -
EMbora ......
terça-feira, 22 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011





Igreja São Benedito de Jaboticabal vivendo a Campanha da Fraternidade
Obrigada, Pe. Paulo Mazzi
sábado, 19 de março de 2011

“Me deixa assim no escuro.”Que medo que me deu.Senti ele chegando cada vez mais perto. Fui me encolhendo.“Pega a minha irmã”, eu falei.
“Ali, ó, na outra cama. Eu sou pequena e ela já fez 14 anos, pega ela. Ela é bonita e eu sou feia; o meu pai, a minha mãe, a minha tia, todo o mundo prefere ela: por que você não prefere também?”
Mas o Ciúme não queria saber da minha irmã, e eu já estava tão espremida no canto (a minha cama era contra a parede) que eu não tinha mais para onde fugir, então eu pedia e pedia de novo:
“Ela é a primeira da turma e eu tenho horror de estudar, olha, ela tá logo ali; e ela é tão inteligente pra conversar! Ela diz poesia, ela sabe dançar, o meu pai tá ensinando inglês e francês pra ela e diz que pra mim não vale a pena porque eu não presto atenção, então você pensa que eu não vejo o jeito que o meu pai olha pra ela quando todo o mundo diz que encanto de moça que é a sua filha mais velha? Pega, pega, PEGA ela!”
“Não. Eu quero é você.”
E o Ciúme disse aquilo com uma voz tão calma que eu fui me acalmando. E o medo meio que foi passando.
“Bom” eu acabei suspirando “pelo menos tem alguém que gosta mais de mim do que dela.”E aí o vento do mar entrou pela janela, soprou o Ciúme e apagou ele feito vela.========================================================
quarta-feira, 16 de março de 2011


Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu.
Chico Buarque
Tem dias e mais dias...
Tem dias que a gente questiona se é isso mesmo: se estamos vivendo bem, fazendo o certo, se estamos fazendo bem o Bem, se é assim que queremos viver.
Tem dias que a gente interroga a vida: as voltas e rodopios que ela dá.
Para que isso, por que assim, o que afinal está acontecendo?
“Viver é negócio muito perigoso”, “ viver é um descuido prosseguido”, dizia Guimarães Rosa. Mesmo assim, não desistimos de querer ter voz ativa sobre a vida, sobre os acontecimentos e sobre o tempo. Tal como os amantes que mesmo discordando e brigando não abrem mão de ficarem juntos, acreditando que um dia, um mudará o outro e, aí sim, serão felizes para sempre. Essa é nossa postura frente à vida.
Tem dias que a roda-vida mostra-se uma bela dama, nos dá liberdade de escolha, deixa-se conduzir por nossas mãos e nos seduz com seu encanto. É a mais pura paixão!
Um enorme arco-íris de emoções nasce em nossos corações, e nós bailamos com leveza e graça.
Tem dias que ela parece mais preguiçosa, menos voraz em relação às horas, permitindo que respiremos devagar.
Proporciona-nos poucas novidades e, quando amantes das pequenas coisas , absorvemos tudo com mais sabor.
É pura magia e diversão!
Tem dias que se mostra generosa, a cada volta que ela dá, uma surpresa boa nos espera, um presente que chega de repente, uma dádiva que nos escolhe para dar a mão.
Mas há dias em que a roda parece enlouquecida, é um verdadeiro ciclone, vira tudo de cabeça para baixo, arranca aquilo que está em desenvolvimento. Sentimos medo e atordoamento e não sabemos para onde correr. Nem sequer somos ouvidos, pouco importa nosso querer. A gente reage, vai contra a corrente, tranca as mãos, emperra, estanca, mas ela é soberana.
É só desolação!
Nesses momentos, a roda mais parece uma roca ceifando desejos e ilusões. O cotidiano, com seus sonhos e projetos acalentados, é mexido e remexido, não deixando pedra sobre pedra. È a roda girando e levando para longe nosso sossego e segurança.
Na volta do barco é que sente,
O quanto deixou de cumprir...
Dias passam, outros vêm, e nós não cansamos de nos perguntar: onde erramos, o que deveríamos ter feito que não fizemos, o que poderíamos ter evitado que não evitamos?
Roda mundo...
Seu giro é impessoal e indiferente ao nosso querer.
Seus propósitos nem sempre conseguimos entender, e ela vai desenhando figuras fantásticas sempre diferentes no ar. Será moinho, será pião, roda gigante?
Capturados pela grande aventura, fascinados por sua força de atração e pelas lembranças dos momentos vividos, respiramos fundo e mergulhamos como crianças, seduzidos novamente pela velha cantiga de roda tão bela e tão louca chamada Vida.
Tem um dia que uma força mansa e tenaz nos tira da roda.
A volta foi completada e é o momento de voltar para casa.
Esse passo não é ensinado a ninguém. Quem dançou com altivez e coragem todos os movimentos da roda, com certeza, saberá soltar as mãos e deixar-se levar para o definitivo encontro amoroso com o seu Criador e tornar-se assim encantado.
Inspiração: Roda Viva
Composição: Chico Buarque
sábado, 12 de março de 2011

“Mover-se é viver,
dizer-se é sobreviver”.
Fernando Pessoa
Abre e fecha, estica e encolhe, sobe e desce, vai e vem.
Assim é o movimento das coisas aqui fora, mas longe de ser um movimento ritmado como o pêndulo do relógio.
Vivemos um momento da história da humanidade em que os movimentos parecem cada vez mais acelerados e inconstantes.
Mas... e o que dizer dos movimentos internos, das batidas da nossa alma?
Parece que acompanham os movimentos externos, pois estão também desorganizados e em desequilíbrio.
São sentimentos, os mais diversos, que abrem e logo fecham, humor que sobe e desce, um estica e encolhe de sensações e um vai e vem de pensamentos.
E, para complicar, nem sempre sabemos o que tem provocado tantas mudanças assim.
Um dia levantamos e, ao colocar os pés no chão, já sabemos que a alma está com suas janelas e portas trancadas e a vontade é ir para debaixo da cama ou dos lençóis e não ver a “cara” do mundo.
Sentimo-nos desanimados, cansados e, às vezes, infelizes. Os antigos diziam que isso era a “nhaca”.
Não sei o que é isso, você sabe?
Num outro dia levantamos saltitando, cantando e muito felizes. Achamos a vida bela, somos agradecidos por tudo o que somos e temos, e com vontade de abraçar todos os que por nós passam.
Os antigos também tinham uma explicação para esse estado d’alma. Diziam que “tínhamos visto o passarinho verde”.
Também não sei por quê. Você sabe?
E assim vamos vivendo, com palpitações e arritmias: abre e fecha, sobe e desce, vai e vem de emoções e sentimentos.
Ah! Como cansa!
Tudo isso também perturba nossas relações; afinal, ninguém aguenta tantos altos e baixos assim. Não é nada agradável participar involuntariamente de uma montanha russa.
Talvez uma explicação plausível tenha a ver com o “estica e encolhe”.
Provavelmente, o grande vilão dessa história seja esse movimento.
Estamos esticando cada vez mais os deveres para alcançar não se sabe bem o quê, e encolhendo cada vez mais o que realmente é essencial.
Penso que talvez fosse bom brincar com a vida de “estátua”, assim, quem sabe deixaríamos de pegar o trem bala que nos leva para lugar nenhum.
quinta-feira, 10 de março de 2011
terça-feira, 8 de março de 2011

Um gosto de amora
comida com sol.
A vida chama-se “Agora”.
Guilherme de Almeida
Aquela voz tirou-me de meus pensamentos e do planejamento que estava a fazer sobre os próximos dias, chegando a assustar- me por um momento.
“Oi! moça bonita, deixa eu ler a tua mão?” Olhei e vi uma mulher aproximando-se. Era morena, tinha cabelos pretos amarrados com um lenço vermelho, e um vestido longo todo colorido. Uma cigana!
Novamente , pediu-me para ver a palma de minha mão e eu, mais do que depressa, respondi com uma negativa e fui distanciando-me. Agora meus pensamentos eram outros, mudaram totalmente de direção.
O futuro, os dias que estavam por vir, perderam a força de sedução que tinham uns minutos antes em minha mente.
Olhei para a palma de minhas mãos procurando encontrar alguma pista, algum sinal do que me aconteceria. Comecei então a sorrir, do absurdo que estava pensando e temendo. Lembrei-me de que, quando criança , tinha muito medo de ciganos, pois diziam-nos que podíamos ser por eles raptados. Agora, passadas algumas horas, posso refletir sobre essa experiência e perguntar-me se gostaria mesmo de saber sobre o futuro. Não tenho dúvida: NÃO. Não apreciaria saber que logo ali na próxima esquina haveria um acontecimento muito bom esperando-me para ser vivido, pois perderia toda riqueza da novidade, da surpresa, do espanto.
Também, não gostaria de saber sobre um acontecimento negativo, pois perderia imediatamente a tranquilidade do momento presente e já começaria a viver a angústia do que poderia estar a algumas léguas de distância.
“O futuro a Deus pertence”, diziam os antigos, é assim que acredito, e é assim que quero viver. Um dia de cada vez, um passo depois do outro.
Que graça teria assistir a um jogo sabendo o resultado final?
Que valor teria se soubéssemos que nossas decisões não contam, que nossas escolhas não interferem em nada, pois tudo estaria traçado sem a nossa participação?
Como manter ardendo a chama da paixão pela vida, o arrebatamento e a rebelião necessários para as mudanças?
O que adiantaria lutar pelos nossos sonhos e ideais se tudo já estivesse predestinado?
Não, não seria possível a vida nestas condições. Só o mistério e a imprevisibilidade é que fazem a vida ter essa tessitura tão delicada e , portanto , tão preciosa a todos nós.
Da arte da adivinhação fico com a mágica que nos incita a curiosidade e o espanto, e distrai-nos por alguns momentos.
Eliete Cascaldi Sobreiro
segunda-feira, 7 de março de 2011

ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria
e tristeza,
torna-se uma grande e
sábado, 5 de março de 2011

quinta-feira, 3 de março de 2011

Confete
Composição: David Nasser e Jota Júnior
Tenho uma forma de pensar e sentir que deve ser compartilhada por outras pessoas também.
Sei que mudanças são necessárias; que só o que é vivo transforma-se, e gosto de muitas mudanças com as quais hoje tenho a oportunidade de viver. Por exemplo, assimilei de tal forma o computador na minha vida que a caneta tem perdido a sua utilidade, gradativamente.
Mas há algumas mudanças a que resisto bravamente, e entristece-me profundamente não conseguir sentir o que sentia quando vivia tais acontecimentos.
É assim com o Natal. Para mim, ele tem que ter as cores tradicionais: vermelho e verde, bastante branco simbolizando neve e árvores com bolas vermelhas. Tem que ter presépio, Papai Noel, renas, etc,etc.
Não importa se não traduz a nossa realidade; quem disse que quero realidade sempre?
Estas mudanças sinto-as como se roubassem, sorrateiramente, a cada ano que passa, um pouquinho da minha história e da minha identidade.
Assim também é com o Carnaval. Toda vez que se aproximam os dias de folia, sinto um misto de alegria e tristeza. Planejo que vou ficar acordada para ver as escolas de samba na televisão, mas quando chega a hora, tudo é tão chato, que acabo dormindo infeliz.
Sei por relatos de amigos que estiveram nos carnavais de São Paulo, Rio de Janeiro ou Salvador que é uma emoção muito grande, mas admito que neste quesito sou muito saudosista. O que desejo mesmo é aquele carnaval de antigamente. Quero batalha de confete, serpentina e marchinhas carnavalescas.
O meu carnaval tem que ter Rei Momo gorducho, lembrando-nos a colheita e a fartura, o Pierrô, Colombina e Arlequim simbolizando o amor e o confete e serpentina sinais de festa e alegria .
O carnaval de que sinto saudades tem o cheiro do lança-perfume, cujo aroma delicioso bailava nos salões e não era usado como droga, e tem blocos de foliões que rodam pelos salões com suas fantasias executadas com paixão.
Fantasias que eram totalmente capazes de fazer-nos viajar por identidades sonhadas e de exteriorizarem nossas alegrias e desejos.
Brincávamos, suávamos, cantávamos alucinados as cinco noites carnavalescas, namorávamos, paquerávamos e chorávamos muito na última batida anunciando o fim do carnaval .
Que inocência, que paixão, que catarse!
Lembranças impregnadas de sensações maravilhosas que ainda hoje me alimentam, mas eu adoraria viver, atualmente, esses carnavais outra vez.
terça-feira, 1 de março de 2011

Quem olha para dentro,acorda.
Carl Gustav Jung
e olhe devagar cada recanto, cada pedacinho iluminado,
cada canto arrumado e florido, e agradeça por isso.
Tateie cada lugar que está escuro e em desordem, e com calma tente compreender o que acontece nestes lugares.
Não importa quanto tempo passará, não desespere nem tenha pressa, pois é tarefa de vida. Não tenha medo, as sombras logo ficarão mais definidas, o escuro irá clareando e dando-lhe uma compreensão mais nítida do porquê abandonou esses cantinhos.
Mantenha-se firme se, ao tirar algumas coisas do lugar, uns sentimentos despencarem e alardearem quem estiver por perto; é assim mesmo, as faxinas, mesmo sendo necessárias, incomodam a todos, principalmente as faxinas da alma. Confie em seu coração e em seus olhos, mas não se intimide em pedir ajuda, em buscar por um guia, pois sempre é bom estarmos acompanhados nos momentos importantes de nossas vidas. Nunca deixe de acreditar que é possível fazer seu território mais acolhedor para a floração de sua essência. Ela é bela, com certeza.
Lembre-se de que nossa alma precisa de cuidados diários, de janelas abertas, de espaço e terreno revolvidos para fazer crescer em beleza e força suas novas mudas.
Deposite neste cantinho muitas moedas de amor, invista muitos minutos de seu dia, e não gaste impensadamente esse tesouro.
Não esqueça que, neste território as leis da física não explicam tudo, a lógica e o pensamento racional não são senhores e mandatários, e o relógio que marca o tempo não é o Cronos e , sim, kairós.
Lembre-se de que o maior bem é conseguir viver com harmonia, e o ofício mais importante é ser feliz.
Apontadora de Idéias

- Eliete
- São Paulo, Brazil
- "A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma." (Lewis Carroll)
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