
O Tempo de graça é Kairós. Os gregos usaram esta palavra significando o “tempo certo”. A outra palavra grega que serve para dizer do tempo é “Cronos".

Embora esse tempo de qualidade seja o de Deus, e mesmo Deus sendo onipotente, pela liberdade concedida ao homem, Kairós só pode acontecer para o humano se assim for permitido. É preciso que o ser humano queira Deus em sua vida.

Então se torna fácil e seguro dizer: é “tempo certo!” Tempo certo para tomar decisão ao entender a finalidade de nossa vida, para que fomos criados e porque existimos. Quando se entende qual é a primeira vocação humana e qual o plano de Deus para cada um, deve-se acreditar; “é tempo certo, da graça”.

Restam-nos, como humanos e seres dotados de inteligência, permanecer atentos aos acontecimentos da Vida e da história para perceber que a ação de Deus aconteceu e que sempre acontecerá em nosso tempo. Tudo como um ciclo sem fim que culminará na realização total do ser humano enquanto PESSOA; um ser de relações!
Enfim, que possamos perceber a vida sempre marcada pelo tempo de Deus que é “graça” e como o cantor Gonzaguinha cantava: “viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz”.
Essa belíssima reflexão é de Rosinei Erasmo, seminarista, aluno do terceiro ano de Teologia do Seminário Nossa Senhora do Carmo de Jaboticabal.
Meu querido amigo Nei, agradeço -lhe por atender o meu pedido e pela beleza de sua reflexão. Tenho certeza que quem por aqui passar vai ser polinizado por ela. Um abraço, Eliete
ResponderExcluirEliete e Nei.... A antropologia teológica nos ensina que somente no kairós SOMOS O QUE, DE FATO, SOMOS.... Enquanto o CRONOS nos engole com a correria de cada dia, o KAIRÓS nos faz existir cheios de sentido e afasta a fúria do CRONOS. Aqui está um segredo que muita gente ainda vai descobrir: o equilíbrio humano pode ser alcançado também nesta tensão entre CRONOS e KAIRÓS = "nem isolar-se no tempo da graça fugindo do ritmo do mundo, nem entrar tanto no ritmo do mundo fugindo do kairós e, assim, despersonificando-se!". abraços! Eliete, você é mesmo especial! E você, Nei, sem comentários...
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