sexta-feira, 29 de abril de 2011


"No mundo psíquico interior, o cotidiano do afeto ocupa algumas vezes o lugar da Atlântida".

Joyce Mc Dougall


Anne-Marie Zilberman


"A aflição que não encontra saída através das lágrimas faz com que outros órgãos chorem".

Henry Maudsley (psiquiatra inglês).











quinta-feira, 28 de abril de 2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011




Duas ou três coisas que eu sei da vida

Posso até te aconselhar

Antes de mais nada esqueça os conselhos

E deixa o coração mandar .



Duas ou três coisas que eu sei da estrada

Posso até te sugerir

Não vai pela sombra não,deixa o dia

Deixa a luz te colorir


Duas ou três coisas que eu sei do mundo

Eu podia te ensinar

Mas cada mergulho é um

Vá bem fundo e aprenda logo a nadar.


Duas ou três coisas guardo comigo

Que eu podia te contar

Mas quem tá com Deus não corre perigo

Vá onde o vento te levar.



Affonso Romano de Sant’Anna? (não tenho certeza da autoria desses versos,é uma música cantada por Joyce).

segunda-feira, 25 de abril de 2011



O VÔO DA ÁGUIA


Já que estamos nesse clima de recomeçar, com a alma limpa para novas coisas, vou iniciar transcrevendo algo que recebi. Havia pensado em outra crónica, coisa tipo "propostas para um novo milénio", como o fez Ítalo Calvino. Mas às vezes um texto parabólico, elíptico, pode nos dizer mais que outros pretensamente objetivos.


Ei-lo:"A águia é a única ave que chega a viver 70 anos. Mas para isso acontecer, por volta dos 40, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão.Nessa idade, suas unhas estão compridas e flexíveis. Não conseguem mais agarrar as presas das quais se alimenta. Seu bico, alongado e pontiagudo, curva-se. As asas, envelhecidas e pesadas em função da espessura das penas, apontam contra o peito. Voar já é difícil.Nesse momento crucial de sua vida a águia tem duas alternativas: não fazer nada e morrer, ou enfrentar um dolorido processo de renovação que se estenderá por 150 dias.


A nossa águia decidiu enfrentar o desafio. Ela voa para o alto de uma montanha e recolhe-se em um ninho próximo a um paredão, onde não precisará voar. Aí, ela começa a bater com o bico na rocha até conseguir arrancá-lo. Depois, a águia espera nascer um novo bico, com o qual vai arrancar as velhas unhas. Quando as novas unhas começarem a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. Só após cinco meses ela pode sair para o voo de renovação e viver mais 30 anos.


"Esse texto foi mandado como um cartão de fim de ano pela Rose Saldiva, da Saldiva Propaganda. Tem mais um parágrafo explicitando, comentando essa parábola e o titulo geral é "Renovação".Achei que você ia gostar de tomar conhecimento disto, sobretudo quando Janeiro nos inunda com sua luz.Este texto vale mais que mil ilustrações.Sei como é difícil uma nova ou surpreendente ideia para cartão de fim de ano. Mas esse, além de bater fortemente em nosso imaginário, dispara em nós uma série de correlações e desdobramentos.


A: abertura é seca e forte. Não há uma palavra sobrando. Parece as batidas do destino na Quinta Sinfonia de Beethoven. Releiam. "A águia é a única ave que chega a viver 70 anos. Mas para isso acontecer, por volta dos 40, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão.” ·Já li em algum lugar que Jung dizia que, em torno dos 40, alguma coisa subterrânea começa a ocorrer com a gente e os seres humanos sentem que estão no auge de sua força criativa. É quando podem (ou não) entrar em contacto com forças profundas de sua personalidade.Já ouvi de especialistas em administração de empresas que tem uma hora em que elas começam a crescer e seus dirigentes têm que tomar uma decisão — ou fazem com que cresçam de vez assumindo mais pesados desafios ou, então, fecham, porque ficar estagnado é apenas adiar a morte.Já mencionei em outras crónicas o personagem Jean Barois (de Roger Martin du Gard) que fez um testamento aos 40 anos, quando achava que estava no auge de sua potência intelectual, temendo que na velhice, carcomido e alquebrado, fizesse outro testamento que negasse tudo aquilo em que acreditava quando jovem. Com efeito, envelhecendo, fez realmente outro testamento que desautorizava e desmentia o anterior. É que sua perspectiva na trajectória da vida mudara, como muda a de um viajante ou a do observador de um fenómeno.O ano está começando.Mais grave ainda: um século está se iniciando.Gravíssimo: mais que um ano, mais que um século, um novo milénio está se inaugurando.Três vezes Sísifo: o ano, o século, o milénio.


Sísifo — aquele que foi condenado a rolar uma pedra montanha acima, sabendo que quando estivesse quase chegando no topo — cataprum!... a pedra despencaria e ele teria que empurrá-la, de novo, lá para o alto.Pois bem: "A águia é a única ave que chega a viver 70 anos. Mas para isso acontecer, por volta dos 40 anos, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão. Nesta idade suas unhas estão compridas. Não conseguem mais agarrar as presas das quais alimenta. Seu bico, alongado e pontiagudo, curva-se. As asas, envelhecidas e pesadas em função da espessura das penas, apontam contra o peito. Voar já é difícil.” ·Nossa sociedade pensou ter inventado uma maneira de resolver, nos seres humanos, o drama da águia: a cirurgia plástica. Silicone aqui e acolá, repuxar a pele acolá e aqui, pintar e implantar cabelos. Isto feito, a águia sai flanando pelos salões, praias, telas, ruas, escritórios e passarelas.


Mas aquela outra águia prefere uma solução que veio de dentro. Talvez mais dolorosa. Recolher-se a um paredão, destruir o velho e inútil bico, esperar que outro surja e com ele arrancar as penas, num rito de reiniciação de 150 dias.Então a águia, digamos, acabou de descasar.(Tem que redimensionar seu corpo e seus desejos, desmontar casa e sentimentos, realocar objectos e sensações, reassumir filhos.)Então a águia, digamos, acabou de perder o emprego.(Tem que descobrir outro trajecto diário, outras aptidões, enfrentar a humilhação.)Então, a águia,digamos, acabou de mudar de país.(A crise ou o amor levou-a a outras paragens, tem que reaprender a linguagem de tudo e reinventar sua imagem em outro espelho.)Então, a águia, digamos, acabou de perder alguém querido.(É como se uma parte do corpo lhe tivessem sido arrancada, sente que não poderá mais voar como antes, que o azul lhe é inútil.)Então, a águia, digamos, está numa nova situação em que está sendo desafiada a mostrar sua competência.(Tem medo do fracasso, acha que não terá garras nem asas para voar mais alto.)Então, a águia, digamos, andou olhando sua pele, sua resistência física, certos achaques de velhice.Pois bem. Há que jogar fora o bico velho, arrancar as velhas penas, e recomeçar.


Época de metamorfose.Os estudiosos da metamorfose dizem que não apenas larvas se transformam em borboletas. Para nosso espanto as próprias pedras passam também por silenciosas metamorfoses.Enfim, parece que estamos condenados à metamorfose. Morrer várias vezes e várias vezes renascer. Até que, enfim, cheguemos à metamorfose final, onde o que era sonho e carne se converte em pó.Mas que fique sempre no azul o imponderável voo da águia.
Affonso Romano de Sant'Anna

domingo, 24 de abril de 2011



...Hoje, domingo de Páscoa, é uma boa ocasião para perguntar: Você já fez sua páscoa? Você está verdadeiramente disposto a fazer a sua páscoa?


Páscoa significa passagem. Você só faz a passagem de uma situação de pecado para a vida de santidade quando se convence de que, vivendo no pecado, você só encontrará a morte, nunca a vida. Todos querem passar da morte para a vida, mas nem todos estão dispostos a entrar pela porta estreita que conduz à verdadeira vida (cf. Mt 7,13-14).


A primeira carta de João diz: “Nós sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte” (1Jo 3,14). A maneira como você trata as pessoas que estão mais próximas de você revela se você já ressuscitou ou se ainda permanece na morte.
Neste dia da Ressurreição de Jesus, São Paulo nos convida a viver como ressuscitados. Viver como ressuscitado significa procurar “as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus” (Cl 3,1). Na prática, isso significa que, diante de cada escolha, de cada decisão, eu devo me perguntar: a minha escolha, a minha decisão, vai me levar para o alto, para Deus, ou para baixo, me enterrando na morte?


Viver como ressuscitado significa aceitar o fato de que nossa verdadeira vida “está escondida com Cristo em Deus” (Cl 3,3). Nós ainda não nos vemos plenamente ressuscitados, porque diariamente temos que fazer a nossa páscoa, a nossa passagem das trevas para a luz, da mentira para a verdade, e nem sempre estamos dispostos fazer essa passagem.


Isso significa que a Páscoa não é somente um dom do Pai para nós, mas também uma tarefa que temos que realizar todos os dias, até que Cristo, nossa vida, se manifeste e revele plenamente a glória da sua Ressurreição em cada um de nós (cf. Cl 3,4).
Tenha uma feliz Páscoa e um abençoado tempo pascal!
Pe. Paulo Cezar Mazzi

sexta-feira, 22 de abril de 2011



No Evangelho segundo são Mateus, o Reino dos Céus também é descrito como fermento:'O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher misturou com três medidas de farinha até que tudo ficou levedado'.


Um pouco de fermento tem o poder de levedar uma grande quantidade de farinha. A farinha é nossa consciência. Ela contém sementes negativas: sementes de medo, ódio e confusão. Mas, se tivermos dentro de nós a semente do Reino de Deus e soubermos como tocá-la, ela terá o poder de levedar, de transformar tudo".

Thich Nhat Hanh: Vivendo Buda,Vivendo Cristo

quarta-feira, 20 de abril de 2011



Existem momentos em nossa vida em que parecemos “estar num beco sem saída”, como nos diz o ditado popular, no qual tudo aquilo pelo qual lutamos, trabalhamos e vivemos se encerra ali, sem ao menos restar uma fagulha de esperança na qual deter nosso coração inquieto a procurar um novo sentido para continuar a viver. Parece que não há para onde fugir. Diante de tal acontecimento cabe apenas perguntar-nos: E agora?
O poeta mineiro, Carlos Drummond de Andrade, traduziu em palavras muito bem colocadas (não sendo a intenção dele) o sentimento que passava pelo coração dos discípulos, quando aparentemente uma cruz aquietou a voz do mestre, quando um túmulo lhes pareceu sepultar suas próprias vidas, quando uma pedra não apenas sepultou Jesus, mas sepultou de cada qual a melhor parte da vida que tinham, afinal de contas Jesus conseguiu transformar de maneira profunda a vida de cada pessoa que com Ele se encontrava.
Drummond escreveu um de seus mais belos poemas em torno de várias perguntas endereçadas a José, que, sendo um nome bastante corriqueiro, parece questionar também a nossa condição humana; parece falar claramente às nossas crises existenciais. Ele diz: “E agora, José? A festa acabou, a luz se apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? E agora você?” Ao colocar a dureza da vida diante de José ( podemos nos colocar no lugar José!), o que o autor pretende não é fomentar em nossos corações o desânimo ou a tristeza que possa parecer conter nossos questionamentos; na verdade, o autor pretende nos mover para uma reação. Já que não há onde se esconder precisamos ter a coragem de não deixar morrer tudo aquilo que experimentamos de nobre e belo em nossa vida.
No coração dos discípulos, diante do sepulcro, parece apenas restar a dupla saudade: primeiro, saudade daquele que se foi, Jesus; e a segunda, saudade de suas antigas vidas de pescadores. Mas, mesmo que sentissem saudades, já não podiam ser iguais ao que eram antes, pois o encontro profundo que tiveram com Cristo tinham lhes mudado o coração de tal forma que já não cabia em suas novas vidas os velhos homens.
Mas, eis que ao terceiro dia, para a surpresa e espanto de seus corações tristes e desconfiados, “o túmulo está vazio”! Novamente enchem os seus e os nossos corações de esperança, sabor e vida. O amor falou mais alto do que o silêncio do sepulcro, a vida brotou na dureza do tumulo do coração humano, a presença do Cristo novamente pode ser sentida. A alegria da ressurreição anima, alegra e faz o sol nascer em cada coração frio, escuro, pois se tirarmos o amor do mundo resta só o sepulcro frio e sem vida. Tirem de mim Jesus Cristo e não me sobra mais nada, pois Cristo é tudo em mim e eu não sei viver a minha vida se não tiver a presença amorosa e norteadora do amor feito gente.
Para encerrar lembro um trecho das catequeses de Jerusalém que está na liturgia das horas, da quinta-feira na oitava da páscoa: “ó maravilha de amor pelos homens! Em seus pés e mãos inocentes, Cristo recebeu os cravos e suportou na dor; e eu sem dor nem esforço, mas apenas pela comunhão em suas dores, recebo gratuitamente a salvação”.
Por fim, poderíamos perguntar: E agora, Jesus? O que sou sem tua presença a me iluminar? O que sou sem teu amor a me humanizar? Sem ti, nada sou; contigo sou mais livre, vivo e feliz!
Bruno Luiz Ferreira da Silva – seminarista do 1ºAno de TEOLOGIA

terça-feira, 19 de abril de 2011

imagem da internet



"Uma existência ressentida, a do homem do ressentimento, é aquela que não promove a vida, que se apega a uma hierarquia restrita de valores que lhe dá garantias e alguma satisfação".



...o homem do ressentimento não pode abrir mão de seu apego a essa escala valorativa, pois é ela que lhe garante um lugar imaginário de superioridade".



Winnicott e seus interlocutores/ organizadores Benilton bezerra Jr., Francisco Ortega

segunda-feira, 18 de abril de 2011

foto:Eliete Cascaldi
"Vosso mau amor de vós mesmos vos faz do isolamento um cativeiro".

Nietzche


domingo, 17 de abril de 2011

foto: Eliete Cascaldi
Cavalgando outro dia por um caminho

pensativo a pensar em má jornada

deparei-me com Amor em meio à estrada.

Dante Alighieri (1265-1321)

sábado, 16 de abril de 2011

fotografia: Geraldo Cascaldi
..."a cultura faz tanta pressão para nos dobrar desde pequeninos (que é quando se torce o pepino) que a questão do alívio se torna prioritária em nossas vidas. Passamos a vida esperando a hora da chateação passar. Desde a hora de chegar o peito, continuando na hora de acordar e ser castigado porque fez xixi na cama, passando pela hora de tocar o sino porque a aula acabou, a hora de terminar os deveres de casa, a hora de terminar o expediente, de tirar os sapatos apertados e folgar os dedinhos, de tirar a gravata, de arranjar um marido para não ficar solteirona, de casar porque todos os amigos já casaram e tem-se que virar homem sério, de tomar um drinque que ninguém é de ferro, de chegar o fim de semana e esquecer esta loucura, de sair de férias porque eu já não aguento mais, de ganhar na loteria e ser feliz, de se aposentar daquela chateação, de ter um pretexto para sair de casa e não morrer de tédio, de chegar a hora da novela para viver a vida dos outros porque a da gente, ah, a da gente é isso aí.


Onde um projeto de vida?

Onde o tempo para se planejar alguma coisa?

Aonde foram as metas da juventude?

Crescer na nossa cultura acaba se tornando sinônimo de sobreviver.

Fonte: A criação segundo Freud: O que queremos para nossos filhos?

Francisco Daudt da Veiga

sexta-feira, 15 de abril de 2011

foto:Geraldo Cascaldi
"O mundo externo é como uma pessoa a quem somos apresentados. Se veio bem recomendada e se apresentou de maneira agradável, aprendemos a gostar dela e se torna fácil lidar com ela. Se se parece com aquela tia chata a quem devemos boas maneiras forçadas, mas que nos espeta com um bigode mal aparado quando nos beija e diz:'Como está crescido', decididamente preferimos ficar fechados no quarto. É isso a doença psíquica: ficar fechados no quarto de nossa alma e ter horror do mundo".


fonte: A criação segundo Freud: O que queremos para nossos filhos?

Francisco Daudt da Veiga

quinta-feira, 14 de abril de 2011

foto:Eliete Cascaldi


"Vou é me acautelar, por via das dúvidas debaixo das folhas hei de morar-de onde me vinha essa toada? Não sei, mas boca de povo em Pernambuco não erra".


Clarice Lispector/A descoberta do Mundo

quarta-feira, 13 de abril de 2011

foto: Eliete Cascaldi


QUANDO CHORAR


"Há um tipo de choro bom e há outro ruim. O ruim é aquele em que as lágrimas correm sem parar e, no entanto, não dão alívio. Só esgotam e exaurem. Uma amiga perguntou-me, então, se não seria esse choro como o de uma criança com a angústia da fome. Era. Quando se está perto desse tipo de choro, é melhor procurar conter-se: não vai adiantar. É melhor tentar fazer-se de forte, e enfrentar. É difícil, mas ainda menos do que ir-se tornando exangue a ponto de empalidecer. Mas nem sempre é necessário tornar-se forte. Temos que respeitar a nossa fraqueza. Então, são lágrimas suaves, de uma tristeza legítima à qual temos direito. Elas correm devagar e quando passam pelos lábios sente-se aquele gosto salgado, límpido, produto de nossa dor mais profunda. Homem chorar comove. Ele, o lutador, reconheceu sua luta às vezes inútil. Respeito muito o homem que chora. Eu já vi homem chorar".



A Descoberta do Mundo/Clarice Lispector

segunda-feira, 11 de abril de 2011

"A paisagem é um estado de alma"

Fernando Pessoa




foto:Eliete Cascaldi/UNESP de Jaboticabal

domingo, 10 de abril de 2011


Saudade é um buraco dolorido na alma. A presença de uma ausência. A gente sabe que alguma coisa está faltando. Um pedaço nos foi arrancado. Tudo fica ruim. A saudade fica uma aura que nos rodeia. Por onde quer que a gente vá, ela vai também. Tudo nos faz lembrar a pessoa querida. Tudo que é bonito fica triste, pois o bonito sem a pessoa amada é sempre triste. Aí, então, a gente aprende o que significa amar: esse desejo pelo reencontro que trará a alegria de volta.

A saudade se parece muito com a fome. A fome também é um vazio. O corpo sabe que alguma coisa está faltando.

A fome é a saudade do corpo.

A saudade é a fome da alma.

(Rubem Alves)
Ganhei da minha amiga Rapha .Obrigada, querida!



Qual é o seu infinito particular?

Deus


Me conte um segredo engraçado?


Um gafe que dei com um presente que recebi de uma pessoa amiga ,muito querida. Era um terço e eu confundi com um colar.


O que você não quer perder nunca?

A fé em Deus

O que é a fé para você?

Acreditar que Deus existe e cuida da gente, mesmo nos momentos difíceis.

E Deus?
Pai de misericórdia, criador do Céu e da Terra.

quarta-feira, 6 de abril de 2011


"Uma boa conversa é um processo em que cada um dá vida ao outro e sentido para continuar celebrar juntos, ficar tristes juntos e inspirar um ao outro".
Henri J.M. Nouwen


Acredito que o blog pode ser uma boa conversa entre amigos e não uma simples vitrine de ideias.

Quando somos visitados em nosso cantinho e recebemos um comentário sobre o assunto que postamos e quando vamos no cantinho do outro e lá deixamos a nossa marca, isto engrandece o nosso ser .Com certeza, isto é uma boa conversa.

segunda-feira, 4 de abril de 2011


"O que Freud propunha é uma versão moderna e secular daquilo que Jesus Cristo afirmou: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".

...Ele acreditava que o conhecimento leva à transformação do ser humano e à sua evolução. No próprio ato de conhecer, o indivíduo se transforma.

Raïssa Cavalcanti/O Retorno do Sagrado

domingo, 3 de abril de 2011


Freud dizia que o homem precisava amar para não ficar doente. Ele via no amor o antídoto contra o egoísmo, a destrutividade, a raiva, o ataque etc.Nesse sentido, mais uma vez, a sua meta era espiritual.

Raissa Cavalcanti/ O Retorno do Sagrado

sábado, 2 de abril de 2011


"Não vás onde não te gostem e não fiques onde não te querem".

Arnold A. Lazarus






sexta-feira, 1 de abril de 2011

Estreiou como exemplo de austeridade, ética, cidadania, caráter etc.

O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), que foi proporcionalmente o mais bem votado do país com 266.465 votos, com 18,95% dos votos válidos do DF, estreou na Câmara dos Deputados fazendo barulho. De uma tacada só, protocolou vários ofícios na Diretoria-Geral da Casa.


Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás.

Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado “cotão”. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para apenas R$ 4.600. Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável. Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões (isso mesmo R$ 2.300,000) nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 bilhão.

“A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores”, afirmou Reguffe em discurso no plenário. A dignidade deste Sr. José Antonio Reguffe é respeitável, louvável e exemplar, senão diria, atitude raríssima no nosso meio político!

Recebi por e-mail e vale a pena divulgar.

Redação Jornal da Comunidade

Apontadora de Idéias

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"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma." (Lewis Carroll)

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