quarta-feira, 19 de outubro de 2011



Impossível deixarmos de nos lembrar de J.P. Sartre e aquilo que designou como má-fé; a ilusão à qual a pessoa se apega de que tem um destino predeterminado, procurando assim eximir-se de qualquer responsabilidade sobre seus atos. Essa atitude dificulta, impede e é, ao mesmo tempo, uma defesa contra a necessidade de escolher o próprio destino, o que torna a pessoa um escravo em potencial das circunstâncias , dos papéis sociais e profissionais, de outro ser humano, de um certo "Deus" tirano, de si própria, perdendo a ascendência sobre tudo, tornando-se uma "coisa".


Livro: Psicologia do Sagrado/Psicoterapia Transpessoal de Eliana Bertolucci

Apontadora de Idéias

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"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma." (Lewis Carroll)

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