terça-feira, 31 de julho de 2012

Devemos encontrar algo que funcione como uma viga sobre a qual a personalidade inteira vai se acomodar, se apoiar, se fundamentar e finalmente relaxar. Precisamos nos perguntar o que nos serve de apoio e ser capaz de prover esta fonte de apoio, cuidando de nunca deixar a personalidade sem retarguarda.Para cada pessoa este apoio vem de "lugares" diferentes. Seja lá de onde venha o seu, trate de buscá-lo.

O livro ds Atitudes astrologicamente corretas/Marcia Mattos

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Se não se sabe para onde se está indo, o melhor que se pode fazer é acreditar que se está indo para um bom lugar.

Uma renúncia ao controle, uma sujeição às circunstâncias que nos ultrapassam, uma abdicação do "Eu" onipotente para realização de um desejo e um alinhamento da própria vontade com aquilo que corriqueiramente chamamos de seja feita a vontade de Deus é difícil de se praticar, mas é a mais sábia das atitudes.

O livro das Atitudes astrologicamente corretas/Marcia Mattos

segunda-feira, 23 de julho de 2012


ILHA

Ilha não é só um pedaço de terra cercado por água por tudo quanto é lado.

Ilha é qualquer coisa que se desprendeu de qualquer continente.

Por exemplo: um garoto tímido abandonado pelos amigos no recreio, é uma ilha.

Um velho que esperou a visita dos netos no Natal e não apareceu ninguém, é uma ilha.

Até um cara assoviando leve, bem humorado, numa rua cheia de trânsito e stress, é uma ilha.

Tudo na gente que não morreu, cercado por tudo o que mataram, é uma ilha.

Toda ilha é verde.

Uma folha caindo é ilha cercada de vento por tudo quanto é lado.

Até a lágrima é ilha, deslizando no oceano da cara.

Oswaldo Montenegro

terça-feira, 17 de julho de 2012



De quanta dor é feita nossa vida?
De quanta dor evitável?
Ás vezes penso que na hora da morte não veremos correr diante dos olhos toda a nossa vida, como costumam dizer, mas somente uma parte dela: os gestos de amor que faltaram, as carícias que não foram feitas, a compreensão que não foi dada, a cara amarrada mantida por tempo demais, aquela teimosia que só se alimentava de si mesma.

livro: Para sempre/Susanna Tamaro

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Para ser, temos que nos narrar, e nessa conversa sobre nós mesmos há muitíssima conversa fiada; nós nos mentimos, nos imaginamos, nos enganamos.
A louca da casa/Rosa Montero

Apontadora de Idéias

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"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma." (Lewis Carroll)

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