sexta-feira, 25 de setembro de 2009

SENSO DE PROPÓSITO PARÁBOLA CHINESA
”Um homem tinha um belo cavalo cobiçado pelo vilarejo. Ofereceram-lhe uma boa soma para comprá-lo. Ele não aceitou. Passados alguns dias, o cavalo fugiu de seu cercado e desapareceu. Os vizinhos comentaram com o homem:”Teria sido melhor vendê-lo!
O homem reagiu:”Pode ser que sim, pode ser que não”.
Certa noite , o cavalo retornou e, como havia se tornado líder de uma manda selvagem, com ele vieram também duas dezenas de outros cavalos.
Os vizinhos comentaram:”Você fez bem em não vende-lo!” O homem respondeu:”Pode ser que sim, pode ser que não”.
Certo dia, o filho deste homem foi montar o dito cavalo.Caiu, fraturou a bacia e ficou por mais de seis meses em repouso absoluto.
Os vizinhos comentaram:””Teria sido melhor vender o cavalo!”. O homem retrucou:”Pode ser que sim, pode ser que não”!
Eclodiu uma guerra na região e todos os jovens foram convocados com exceção do filho deste homem, que estava se restabelecendo de suas fraturas.Dessa guerra sangrenta, poucos retornaram com vida e raros foram os que não tiveram alguma seqüela física dos ferimentos. Os vizinhos comentaram:”Você fez bem em não vender o cavalo” Ao que o homem respondeu:”Pode ser que sim, pode ser que não”!.


Senso de propósito tenta ordenar o mundo-é um desejo de controle.
Não temos controle sobre o que nos acontece, o que podemos controlar e mudar é a nossa visão ou que fazemos com o que nos acontece.
A maior fonte de nossos sofrimentos está em tentar entender o “porquê”.
Os porquês é um lençol curto. Aceitar que as coisas podem acontecer conosco e que a vida deve ser vivida à partir de uma perspectiva do “porque não?” é fundamental.
Porque não, não é ausência de propósito mas é o propósito espiritual- o da penumbra.
São das quedas e dos contratempos e das perdas do controle que adquirimos controle.
Fonte:livro de Nilton Bonder/Fronteiras da Inteligência

Apontadora de Idéias

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"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma." (Lewis Carroll)

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