domingo, 2 de agosto de 2009

CASAMENTO
Reli recentemente um livro que gosto muito cujo título é "Palavras de Mestra -reflexões de uma psicóloga sobre os desafios da profissão e da vida" - da Dra.Mary Pipher.
A autora no capítulo 14 aborda o casamento.Inicia suas ideias citando Mark Twain:"O casamento é um exemplo do triunfo da esperança sobre a experiência".
No Meio-Oete dos Estados Unidos, na década de 70, os casais falavam sobre sexo.Na década de 80 discutiam sobre dinheiro e na de 90 brigavam por causa do tempo.
E agora em nosso período atual a autora acredita que os desafios que enfretam são compostos pelas lutas das três décadas anteriores.Todos estão tão ocupados em ganhar dinheiro,não há tempo para o sexo e nem para a conversa. Dra.Mary cita o que um paciente disse-lhe:!O sono é a nova forma de sexo".
O que fazer para que a paixão seja duradoura?
Como reconciliar o "nós" com o "eu"?
Causas dos conflitos no casamento:
.Vicíos, mentiras e violência. casamentos do tipo:"Não posso vivver com ele/ela,mas não posso ficar sem ele/ela.
.Desligamento entre os parceiros (indiferença) .Tanto o fogo como o gelo são suficientes para destruir a alma humana.
.Relacionamentos que se nutrem de brigas e das pazes.
.Relações onde o "calar" reina: o peso dos assuntos não ditos e não resolviddos acaba quebrando a espinha do casamento.
O contraste de personalidades pode ser vantasojo no casamento,mas um excesso de contrastes contribui para a solidão.
Assim como a comunicação , é importante falar sobre os conflitos, mas uma boa comunicação não significa dizer tudo.Muitos casais que se comunicam passam o tempo em picuinhas,críticas e desabafos, coisas que não são necessáriamente construtivas.

A boa terapia,o bom casamento, como a boa cozinha são demorados.Um bom casamento requer decisão e adesão às mudanças necessárias. É isso que acredito.
Embora as famílias sejam instituições imperfeitas, são também nossa maior fonte de sentido, ligação e alegria.

Apontadora de Idéias

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"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma." (Lewis Carroll)

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