terça-feira, 30 de julho de 2013

Férias – “Ócio Criativo”!


foto: Eliete T. Cascaldi Sobreiro
A demora para escrever um novo texto tem uma justificativa: as férias!! Vivemos uma época em que trabalhamos muito e nosso tempo é cada vez mais escasso. Por isto, nossas férias são sagradas, ou deveriam ser... pra mim, férias é época de descansar a mente, relaxar, deixar de lado as preocupações do dia a dia e se possível: viajar!
É revigorante conhecer lugares novos, pessoas diferentes, respirar novos ares. Nossos olhos estão acostumados com as mesmas paisagens, nossa convivência diária limita-se a círculo permanente de pessoas, assim nos habituamos aos mesmos assuntos, mesmas comidas, às mesmices. Não estou desvalorizando as nossas vidas, eu mesma dou valor à minha rotina e meu cotidiano. Escrevi no instagram, quando retornei da minha viagem de férias: “Se o poeta Mário Quintana disse que viajar é trocar a roupa da alma, então estar de volta ao lar é como reencarnar, estar envolto na própria pele, no aconchego e segurança dos nossos órgãos, mesmo que provisórios!”. Só não podemos nos acostumar ao eterno retorno do mesmo, nos acomodar.
Se não puder viajar nas minhas férias por circunstâncias financeiras ou pessoais, ou se preferir ficar em casa, tudo bem. Há outras maneiras de viver o eterno retorno da diferença. Livros, filmes e obras de arte são boas maneiras de viajar sem precisar sair do lugar. É possível mergulhar em novas histórias, personagens, biografias, obras, músicas... o importante é aguçar os sentidos, abrir-se às sensibilidades! Eu viajo jogada no sofá da na minha sala ouvindo Chico Buarque e bebendo uma taça de vinho, sozinha ou acompanhada. Eu viajo deitada na minha cama assistindo DVD. Eu viajo em qualquer lugar lendo meus livros e viajo imersa nos meus pensamentos, sonhos, fantasias... O sociólogo italiano Domenico De Masi criou o conceito de ócio criativo por isso: É preciso tempo para criar, sonhar, viajar, coisa que não temos no nosso cotidiano.
Eu sou uma pessoa que precisa de encantamentos para viver. Adoro me encantar com a florada dos ipês, com o canto dos pássaros, com uma criança brincando numa praça, com uma prosa boa no meio da tarde, um café coado na hora. Curto muito a natureza, o mar, as cachoeiras, a mata, os bichos, curto as pessoas, as cidades históricas, o campo, as diferentes culturas, tradições, culinárias e as histórias orais. Por isso, gosto do tempo das férias, sem compromissos! Desligar o celular, desconectar das tecnologias e conectar comigo mesma e com o universo ao meu redor. Andar a pé, fazer caminhos diferentes, novos trajetos, sem querer chegar rápido ou ficar presa no trânsito.
Com isso volto ao trabalho com mais energia, mais vigor, mais ideias novas. Recarregada. Faz parte do nosso “modus operandi” para produzir e consumir. Mas hoje eu quero um post leve... sem críticas, só devaneios. Afinal, nessas férias não perdi tempo nem arrumando armários, limpando casa, organizando papeis (coisas que também adiamos na correria do dia a dia). Quis faxinar minha alma, rever amigos, curtir meus filhos e dar boas risadas. Até dos estudos, que amo, eu me afastei! Mas agora estou de volta com minhas reflexões para compartilhar com vocês!
A demora para escrever um novo texto tem uma justificativa: as férias!! Vivemos uma época em que trabalhamos muito e nosso tempo é cada vez mais escasso. Por isto, nossas férias são sagradas, ou deveriam ser... pra mim, férias é época de descansar a mente, relaxar, deixar de lado as preocupações do dia a dia e se possível: viajar!

É revigorante conhecer lugares novos, pessoas diferentes, respirar novos ares. Nossos olhos estão acostumados com as mesmas paisagens, nossa convivência diária limita-se a círculo permanente de pessoas, assim nos habituamos aos mesmos assuntos, mesmas comidas, às mesmices. Não estou desvalorizando as nossas vidas, eu mesma dou valor à minha rotina e meu cotidiano. Escrevi no instagram, quando retornei da minha viagem de férias: “Se o poeta Mário Quintana disse que viajar é trocar a roupa da alma, então estar de volta ao lar é como reencarnar, estar envolto na própria pele, no aconchego e segurança dos nossos órgãos, mesmo que provisórios!”. Só não podemos nos acostumar ao eterno retorno do mesmo, nos acomodar.

Se não puder viajar nas minhas férias por circunstâncias financeiras ou pessoais, ou se preferir ficar em casa, tudo bem. Há outras maneiras de viver o eterno retorno da diferença. Livros, filmes e obras de arte são boas maneiras de viajar sem precisar sair do lugar. É possível mergulhar em novas histórias, personagens, biografias, obras, músicas... o importante é aguçar os sentidos, abrir-se às sensibilidades! Eu viajo jogada no sofá da na minha sala ouvindo Chico Buarque e bebendo uma taça de vinho, sozinha ou acompanhada. Eu viajo deitada na minha cama assistindo DVD. Eu viajo em qualquer lugar lendo meus livros e viajo imersa nos meus pensamentos, sonhos, fantasias... O sociólogo italiano Domenico De Masi criou o conceito de ócio criativo por isso: É preciso tempo para criar, sonhar, viajar, coisa que não temos no nosso cotidiano.

Eu sou uma pessoa que precisa de encantamentos para viver. Adoro me encantar com a florada dos ipês, com o canto dos pássaros, com uma criança brincando numa praça, com uma prosa boa no meio da tarde, um café coado na hora. Curto muito a natureza, o mar, as cachoeiras, a mata, os bichos, curto as pessoas, as cidades históricas, o campo, as diferentes culturas, tradições, culinárias e as histórias orais. Por isso, gosto do tempo das férias, sem compromissos! Desligar o celular, desconectar das tecnologias e conectar comigo mesma e com o universo ao meu redor. Andar a pé, fazer caminhos diferentes, novos trajetos, sem querer chegar rápido ou ficar presa no trânsito.

Com isso volto ao trabalho com mais energia, mais vigor, mais ideias novas. Recarregada. Faz parte do nosso “modus operandi” para produzir e consumir. Mas hoje eu quero um post leve... sem críticas, só devaneios. Afinal, nessas férias não perdi tempo nem arrumando armários, limpando casa, organizando papeis (coisas que também adiamos na correria do dia a dia). Quis faxinar minha alma, rever amigos, curtir meus filhos e dar boas risadas. Até dos estudos, que amo, eu me afastei! Mas agora estou de volta com minhas reflexões para compartilhar com vocês!
Patrícia Machado Domingues
Jornal: A Tribuna/Jaboticabal

Apontadora de Idéias

Minha foto
São Paulo, Brazil
"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma." (Lewis Carroll)

Arquivo do blog