sexta-feira, 15 de abril de 2011

foto:Geraldo Cascaldi
"O mundo externo é como uma pessoa a quem somos apresentados. Se veio bem recomendada e se apresentou de maneira agradável, aprendemos a gostar dela e se torna fácil lidar com ela. Se se parece com aquela tia chata a quem devemos boas maneiras forçadas, mas que nos espeta com um bigode mal aparado quando nos beija e diz:'Como está crescido', decididamente preferimos ficar fechados no quarto. É isso a doença psíquica: ficar fechados no quarto de nossa alma e ter horror do mundo".


fonte: A criação segundo Freud: O que queremos para nossos filhos?

Francisco Daudt da Veiga

6 comentários:

  1. Isto nos alerta para não sermos a tia chata!(rs)...mas é verdade.Eu me lembro bem de quando chegava visita em casa ,eu me escondia e meu pai me chamava pra tocar violão e que eu tinha bem consciência que não tocava bem...um horror! Sempre procurei me lembrar disso para não forçar meus filhos...mas qual o quê ...as crianças de modo geral sempre se escondem. E não deixam de ter suas razões...
    Um abraço

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  2. Puxa que maravilha de reflexão essa!!!Abrir as portas deixar ver o mundo!beijos,chica

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  3. Que reflexão perfeita e clara a respeito da doença psíquica Eliete, gostei muito!

    Um abraço, bom final de semana, querida

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  4. Bom dia,Eliete!!

    E como isso é verdade...dependendo do meio em que crescemos nos sentimos mais confiantes ou temerosos com a vida!! Claro que além do meio e nossa própria personalidade influencia no todo!!
    **Ainda bem!Senão a maioria estaria perdida!!
    Amei este post! Gosto muito de refletir sobre os efeitos da educação que damos aos nossos filhos...Se tiveres bons conselhos, são todos bem-vindo!!
    Beijos pra ti minha querida!!
    Que seu dia seja lindo e especial!
    beijos!

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  5. Eliete,
    Não é necessário ser-se bom observador para constatar que há por aí muito horror ao mundo...

    Beijo :)

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  6. Eliete maravilha Freud continua iluminando um ser ímpar que o mundo acolheu e dele os frutos foram e continuam frutíferos.

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Apontadora de Idéias

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"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma." (Lewis Carroll)

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