quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

AUTOCONFIANÇA

Os seres humanos de todas as idades são mais felizes, autoconfiantes e capazes de desenvolver melhor seus talentos,quando estão seguros de que, por trás deles, existem uma ou mais pessoas que virão em sua ajuda caso surjam dificuldades.

A pessoa em quem se confia é aquela que fornece uma base segura.
A necessidade de uma base pessoal segura, não se limita sómente às crianças, mas ocorre também com adolescentes e adultos maduros.
Existem dois conjuntos principais de influências: externas ou ambientais e internas ou organísmicas
.


Condições externas ou ambientais
presença ou ausência parcial ou total de uma figura de confiança em cada fase do ciclo vital.
mensagens que recebe dos pais ou cuidadores sobre si mesmo ou sobre as figuras paternas.
confirmação ou não da sua singularidade

Condições internas ou organísmicas
.capacidade ou incapacidade relativa de um indivíduo para reconhecer quando uma pessoa é digna de confiança e está disposta a fornecer uma base.
.capacidade ou não de colaborar com tal pessoa de modo a manter uma relação mútuamente gratificante.

Ao longo da vida, os dois conjuntos de influências interatuam de maneira constante.


O tipo de experiência que uma pessoa teve durante a primeira infância determinará sua capacidade de esperar , de iniciar e manter relações mútuamente gratificantes, quando a oportunidade se oferece.
O primeiro padrão a se estabelecer é o que tende a persistir;daí o padrão das relações familiares que uma pessoa experimenta durante a infância tem uma importância muito grande no desenvolvimento de sua personalidade.
Pessoas com um funcionamento emocional perturbado reflete uma reduzida capacidade para reconhecer pessoas adequadas e dispostas a fornecer uma base segura e(ou) uma reduzida capacidade para entrar em relações gratificantes.
Ex. de dificuldades:
.apego excessivo, exigências muito intensas.
.expressão do desejo de apoio de forma agressiva e exigente
.indiferença, não- envolvimento
.relacionamentos destrutivos
.insatisfações com o que tem e recebe e incapacidade de dar apoio espontâneamente a outrem.

Sinais de autoconfiança:
.capacidade para confiar nos outros quando a ocasião requer.
.capacidade para reconhecer em quem é conveniente confiar.
.capaz de ajudar e de ser ajudado.
. equilíbrio entre iniciativa e autoconfiança.
.capacidade para manter a confiança, em condições que poderiam parecer de desconfiança.
.ter vida interior, criativa.
.ter concepção realística sobre a realidade de si mesmo e do mundo.

Condições que a promovem:
.base familiar estável
Encoraja a autonomia mas não força
laços familiares embora atenuados com o tempo não são quebrados
Forte solidariedade familiar
família inserida numa rede social mais ampla e estável, onde a criança pode conhecer e conviver com outras pessoas.
pais que respeitam e encorajam e apreciam as aspirações pessoais de seus filhos, e que os estimulam a autonomia
pais acessíveis e com disponibilidade para responder às demandas de seus filhos.
Apoio decidido e sistemático que não castra e sim contém quando necessário.



Uma autoconfiança bem
fundamentada , é geralmente, o produto de um crescimento lento e não reprimido, da infância até a maturidade, durante o qual, através da interação com outros incentivadores confiáveis, a pessoa aprende a combinar a confiança nos outros com a confiança em si mesmo.(Bolwby)








Bibliografia: Formação e Rompimento dos Laços Afetivos ( John Bolwby)


sábado, 24 de janeiro de 2009

"Deixa eu dizer o que penso dessa vida, preciso demais desabafar..."
Queria tanto o silêncio, mas quando cheguei em casa liguei o rádio!
Queria tanto sair gritando, mas fiquei com medo de gritar o que eu pensava!
Queria tanto umas férias, mas levei o celular, pra não perder o controle de tudo!
Queria tanto te esquecer, mas tive medo de deixar de te amar!
Queria tanto um carinho, que acabei ligando o computador!
Queria tanto ficar sozinho, que fiquei com medo de ser atendido!
Queria tanto socar a cara dele,mas fiquei com medo de que ele fosse mais forte!
Queria tanto ser mal, e não estar nem ai pra ninguém!
Queria tanto ser diferente, mas fiquei com medo de ser apenas mais um!
Queria tanto ser igual a tantos, mas fiquei com medo de ser apenas mais um!
Queria tanto ser diferente, mas fiquei com medo de não me reconhecer!
Queria tanto me esconder, mas tive medo de que não me procurassem!
Queria tanto ser melhor, mas descobri que sou apenas eu!
Tullio

Eu gostaria de como paroquiana, católica e atuante, expressar meus profundos sentimentos de decepção sobre o último artigo publicado no jornal da diocese sobre a maçonaria.
Achei de extremo mau gosto,total desinformação e má interpretação de uma realidade em que poucos conhecem e sabem como funciona.
Alessandra

Quero deixar neste espaço minha insatisfação com os convênios de saúde, que atendem muito mal seus usuários. É muito triste presenciar pessoas idosas esperando horas nos consultórios médicos para uma consulta.
Neusa

Fico indignado com a lentidão e impotência da ONU em relação a guerra
de Israel e Palestina.Quantos civis e crianças ainda terão que morrer para
que os governantes acabem com essa loucura?
João Carlos

"O que me preocupa não é o grito dos maus.
É sim o silêncio dos bons"
Martin Luther King

VIDA CONSUMISTA!
A vitrine do outro lado da rua todos os dias me assassina.
Atira contra, contra os meus olhos a sua febre consumista.
São tantos apelos, beijos, cortejos, motivando os desejos.
Que me entrego aos créditos do meu cartão quase visa!
Quero tudo que combina, saciando a vaidade masculina.
Calças, sapatos, tênis, bermudas, cintos, brincos, camisas.
Quero os abraços, o beijo, o sorriso e o telefone da menina.
Quero o olhar da modelo, estática, no outdoor da esquina.
São tantas as vitrines e seus mistérios que nos conquistam.
Tudo nesse passeio pela Visconde de Pirajá a nos alimentar.
Belas gaiolas enfeitadas, clamando pelas moças e rapazes.
Mas os meus créditos não estão com crédito para lhe comprar.
Nesse vai-e-vem de peles e gente contente e coloridas.
Vejo ali, num canto qualquer, dentro da vitrine, a minha vida.
Tudo de mim revelado, estampado, denunciado na revista.
Preciso deixar de ser sapatos, bermudas, cintos e camisas
Ephygenio Laguna

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

"OS HOMENS ESTÃO FORA DA NATUREZA E DESESPERADAMENTE NELA"
Blaise Pascoal

O filósofo Zigmunt Bauman em seu livro "A Sociedade Individualizada" faz algumas reflexões interessantes, que apresentarei resumidamente aqui.
È uma tentativa de explicação sobre a função da sociedade e do hipnotismo cultural a que nos submetemos frente ao conhecimento da mortalidade.

"È a própria impossibilidade de esquecer nossa condição natural que nos lança e permite que pairemos sobre ela.
O conhecimento da mortalidade dispara o desejo pela transcendência".






"...o homem literalmente se lança em um esquecimento cego por meio de jogos sociais, truques psicológicos, preocupações pessoais tão afastados da realidade de sua situação que são formas de loucura, aceita, compartilhada, disfarçada e dignificada mas
mesmo assim uma loucura".


..."o veneno do absurdo é retirado, pelo costume, o hábito e a rotina, do ferrão da finalidade da vida".

"Loucos são apenas os significados não compartilhados"

"Toda sociedade são fábricas de significados, são sementeiras da vida com sentido."
...a função da sociedade é acobertar, gerenciar o nosso medo da morte (finitude) oferecendo objetos substitutos que deem sentido à vida, que deem a ilusão de transcendência".
È prevenir descobertas similares à triste conclusão de Leonardo da Vinci."Quando pensava estar aprendendo a viver, eu estava aprendendo a morrer"- uma sabedoria que algumas vezes pode proporcionar o florescimento de gênios, mas que com maior frequência resulta em uma paralisia da vontade".








Ouço de algumas pessoas que a Igreja Católica exalta a cruz, a morte de Jesus Cristo e preocupa-se muito
com a vida eterna,e que estas são algumas das razões do afastamento de muitas pessoas.
Tendo como fundamento os pensamentos de
Bauman pergunto: Será a rejeição a estes fatos e
ideias um mecanismo de defesa para não acordar,
e não se deparar com a finitude?


Um acréscimo necessário: A Igreja Católica fundamenta-se na ressurreição de Jesus Cristo.



Gostaria que este blog fosse interativo, deixe sua opinião

fonte: http://artescomtrastestraquinagens.blogspot.com/
















































































































sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

CON -VERSO : UM PAPO REGADO A POESIA (II)
O Grande Ditador

...Por pudor os versos que não disse..."
Sim, muitas vezes renunciamos a nós mesmos por mil razões.
Pelo amor de alguém, para obter aceitação e aprovação, ou mesmo para não sair do "cantinho " sossegado do conhecido que nos dá a sensação de que podemos viver com o mínimo de conflito possível.

Em nossa sociedade o medo é epidêmico, todos o sentem exageradamente e vivem sob o seu domínio.

Podemos entendê-lo como "um movimento da certeza para a incerteza", cuja raiz é a crença de que não posso enfrentar, não dou conta.
Todo medo, quando em excesso, não é bom, pois cria dependência, favorece a regressão, e induz à agressão.

Se acreditássemos que poderíamos enfrentar qualquer coisa em nosso
caminho, se desenvolvêssemos maior confiança em nossas capacidades, nosso sofrimento com certeza seria bem menor, e a nossa vida mais plena e criativa.
Mas como, se fomos acalentados com "dorme nenê que a cuca vem pegar", se crescemos ouvindo:"cuidado, isso é perigoso,não suba aí, você pode cair e se machucar"?

Diariamente somos ensinados que o negativo equivale a ser realista, acreditando cada vez mais que a segurança está em nos fecharmos, evitando toda espécie de riscos.

Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços.
Não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e companheiro.
O medo dos grandes sertões, dos mares, dos desertos.
O medo dos soldados, o medo das mães, o medo dos democratas.
Cantaremos o medo da morte e o medo depois da morte,
depois morreremos de medo.
E sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas".


Congresso Internacional do Medo
Carlos Drummond de Andrade

Temos medo da exclusão, da solidão, de não sermos aceito pelas pessoas, de sermos ridículos e diferentes. Medo de viver algo grande demais que foge a nossa compreensão.Medo de ser feliz, medo da dor,medo do fracasso e também do sucesso. Medo da desorganização, medo de ser. Medo do medo, esquecendo a grande lição:
"Onde está o medo é onde se situa a nossa tarefa".
A.B.Kathleen
A ciência e a tecnologia trouxeram um desenvolvimento fantástico em muitas áreas. Evoluimos em conhecimento e hoje temos acesso a um nível de informação estrondoso,mas esse desenvolvimento não trouxe consigo a possibilidade de realização do sonho de 1789, com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, elaborada pela Revolução Francesa:"Igualdade, Fraternidade e Liberdade" .
Sem a segurança exterior de um mundo "continente" , e sem um eixo central interior de certeza, vamos nos apegando em falsos sustentáculos.
Clarice Lispector escreve:"temos facilidade de fazer crescer em nós a terceira perna, aquela que faz da gente um tripé estável,mas que nos impossibilita andar".
O que seria a terceira perna para você?
O que o deixa seguro, e ao mesmo tempo o imobiliza?





segunda-feira, 12 de janeiro de 2009


"Sou por acaso o guardião do meu irmão?
Quando Deus perguntou a Caim onde estava Abel, Caim respondeu com outra pergunta:"Sou por acaso o guardião do meu irmão?
Para o filósofo Emmanuel Levinas, a partir dessa pergunta zangada de Caim começa toda a imoralidade.
Para o filósofo Zygmunt Bauman, "sou uma pessoa moral quando reconheço essa dependência e aceito a responsabilidade, que ela implica".
(...)"no momento em que questiono essa dependência, e peço, como fez Caim, que me dêem razões para que eu me preocupe, renuncio a minha responsabilidade e deixo de ser um ser moral".


A dependência de meu irmão, é o que me faz um ser ético".
O veredícto de Levinas e de Bauman reitera o núcleo dos ensinamentos judaico -cristãos, onde a responsabilidade sobre o Outro e a aceitação dessa responsabilidade é a pedra fundamental da moralidade.

José
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?


Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha,José!
José, para onde?

Carlos Drummond de Andrade

A essência de toda moralidade é a responsabilidade que as pessoas assumem pela humanidade dos outros, isto é também a medida do padrão ético de uma sociedade, afirma Bauman em seu livro : A Sociedade Individualizada.

Esse grande filósofo ainda nos lembra que se mede a qualidade da sociedade pela qualidade de seus padrões éticos.

"Mede-se a capacidade de carga de uma ponte pela força de seu pilar mais fraco"

Será que somos éticos?
Será que temos conseguido nos responsabilizar pelo Outro?
O que fazemos com o medo da dependência?
Somos porto seguro para o Outro?

Fechados somos indivíduos,
abertos somos cidadãos.

O número de pessoas sem trabalho da população economicamente ativa nas regiões analisadas no Brasil foi de 1,7 milhões em outubro de 2008, segundo o IBGE.
fonte: http://economia.uol.com.br/

Os números das pesquisas indicam uma queda no índice de desemprego em nosso país, mas vou dizer uma coisa, e para isso nada melhor do que primeiramente repetir a letra desta música de Ivan Lins.

Deixa, deixa, deixa, eu dizer o que penso dessa vida,
preciso demais desabafar..."
Deixa, deixa, deixa
Eu dizer o que penso dessa vida
Preciso de mais desabafar
Suportei meu sofrimento
De face mostrada, riso inteiro
Hoje canto o meu lamento
Coração cantou primeiro
Você não tem direito
De calar a minha boca
Afinal me dói no peito
Uma dor que não é pouca
Tenha dó

Minha grande dor : A forma como tem ocorrido os processos de seleção e contratação de profissionais em muitos lugares. Os amigos, os amigos dos amigos, os bonitos, os que podem oferecer algo em troca, tem prioridade .
Foi-se o tempo onde o curriculum vitae falava mais alto.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

CON-VERSO : UM PAPO REGADO A POESIA

Vivemos tão absorvidos em crescer, conhecer pessoas, sair de casa, conquistar um lugar profissionalmente, buscar o equilíbrio conjugal, criar os filhos, enfim dar conta das mais diferentes contingências, que vamos vivendo atropelados.
De repente, não mais do que de repente, as coisas começam a desengajar-se.
È como se tocasse um despertador, de início baixinho e depois insistentemente, lembrando-nos que o tempo está passando rápido demais . O estranhamento frente ao espelho e aquelas conquistas tão queridas e arduamente buscadas, agora parecem boas mas não suficientes.
Além dessas chateações, ainda há as perguntinhas insolentes!



Por que é tão difícil colocar em prática o que acreditamos ser bom, necessário e essencial para nós?
Por que, mesmo possuidores de tantos sentimentos e emoções, optamos por vivê-los pobremente?

Por que, crescidos e conscientes das nossas capacidades, repetimos velhos padrões de comportamento, e insistimos em permanecer em situações ás vezes tão destrutivas?
Vários estudos indicam que a falta de alinhamento entre pensamento, palavra e ação, e que a distância entre a nossa essência e nossa existência resulta em perda de saúde e de paz.

Isso está acontecendo com muitos de nós.
Optando por viver distantes, estrangeiros de nós mesmos, muitas vezes como sonâmbulos, vamos empobrecendo-nos e perdendo a energia e a paixão.
A paixão dá lugar ao dever que só aumenta, e sabemos muito bem que a motivação do "eu devo, é muito diferente do eu quero".
Pense agora com carinho:

A razão para tanta correria é necessidade real ou fruto de exigências neuróticas?
Há quanto tempo você não deita sobre a grama para ver com que as nuvens se parecem?
Qual foi a última vez que se surpreendeu?
Indiferentes com o mundo em que vivemos, vamos aos poucos fechando-nos em relação a tudo, esterilizando sentimentos e gradativamente perdendo o viço e partindo para uma vida empobrecida e inexpressiva.
È a vivência do demoníaco" como escreve Clarice Lispector.
Vivendo atropeladamente e esperando ansiosamente, o final do dia, o final da semana, as férias, a aposentadoria, ou então esperando ganhar na loteria, alcançar sucesso, fama e dinheiro para poder viver o que consideramos uma vida com qualidade, somos nós:"pobres pássaros prisioneiros nas gaiolas do dever".
E,num determinado momento passamos a lamentar o que não vivemos...

Remorso
"Às vezes uma dor me desespera
nestas ânsias e dúvidas em que ando
cismo e padeço neste outono, quando
cálculo o que perdi na primavera.
Versos e amores sufoquei calando
sem os gozar numa explosão sincera.
Ah! mais cem vidas! com que ardor quisera
mais viver, mais penar e amar cantando.
Sinto o que desperdicei na juventude,
choro neste começo de velhice.
Mártir da hipocrisia ou da virtude,
os beijos que não tive por tolices,
por timidez o que sofrer não pude
e por pudor os versos que não disse.
Olavo Bilac.


Apontadora de Idéias

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São Paulo, Brazil
"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma." (Lewis Carroll)

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