sexta-feira, 17 de dezembro de 2010


"O tempo muda tudo". House retruca:"É o que dizem as pessoas, mas não é verdade. O que muda as coisas é o ato de fazer as coisas; se não fizermos nada, fica tudo como está".
Livro: House e a Filosofia/Todo Mundo Mente
Coordenação de Willian irwin

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

VIVER
"Se vive e se escreve sem rede de segurança”.
Nélida Pinon


Quero no meu poente lançar-me sem medo no porvir.
Eliete Cascaldi
"A vida é autoridade desordeira"
Mia Couto

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010


Ser elegante
Quando falamos em “elegância”, primeiramente, recordamo-nos de um jeito especial de vestir-se.
Refere-se à pessoa que tem bom gosto ao escolher suas roupas e um porte físico privilegiado.
Assim falando, essa referencia é destinada à elegância da “segunda pele”.
Mas a verdadeira elegância é muito mais do que isso. Não se compra, não sofre influência de época ou da moda, pois seus quesitos são alinhavados com atitudes pautadas em princípios éticos .
Aurélio Buarque de Holanda define elegância como:”Distinção de porte, de maneira, garbo, graça,encanto. Bom gosto, gentileza. Cortesia”.
Na elegância do Ser, direito e avesso são uma coisa só, isto é,a conduta não depende de com que está ou onde está. Elegantes são pessoas que vivem com paixão o que fazem, realizando seus dons com excelência e responsabilidade. Não são arrogantes perante o Outro, agem com naturalidade e estão sempre abertas a olharem as novas tendências de época com entusiasmo e abertura.
Ser elegante não é possuir bens materiais, sobrenomes famosos ou viver recluso em grupos de iguais. Sua marca é a afetividade, e a consciência de que faz parte de um todo maior.
É aquela pessoa que porta-se com interesse e respeito perante o Outro e com veracidade diante de si mesmo.
Concluindo, pode-se dizer que uma pessoa elegante, é alguém que tece, através do seu comportamento, um mundo mais bonito, e que mesmo espelhando-se em modelos que considera dignos, o faz com a sua marca singular.
(matéria para o jornal "O COMBATE" de Jaboticabal/Eliete T.Cascaldi Sobreiro )

terça-feira, 14 de dezembro de 2010


"Sarte tem um interesse pessoal pela questão da dependência que temos uns dos outros, o surgimento da autopercepção e da identidade pessoal. Ele vê a interação com os outros como algo necessário para a emergência de consciência reflexiva.Antes de se envolver com os outros, o indivíduo é consciente,mas não autoconsciente".

...House também ilustra o papel dos outros no desenvolvimento da autoconsciência.Os membros da equipe de House detêm a chave para a autopercepção dos pacientes; e ao diagnosticarem suas doenças, esses médicos ao mesmo tempo lhes expandem a autoconsciência.
Livro: House e a Filosofia:Todo mundo Mente
Coordenação de William Irwin

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

MAIS UM SELINHO RECEBIDO DE UM BLOG QUE ADORO!




Malu, obrigada por este carinho.


“Gosto da gota d’água que se equilibra na folha rasa, tremendo ao vento.
Todo o universo, no oceano do ar, secreto vibra: e ela resiste, no isolamento.
Seu cristal simples reprime a forma, no instante incerto: pronto a cair, pronto a ficar – límpido e exato.
E a folha é um pequeno deserto para a imensidade do ato.”
(Cecília Meireles, Epigrama n. 5

domingo, 12 de dezembro de 2010

Estou super feliz!

Acabo de ganhar meu primeiro selinho de um blog que gosto muito http://paraumundomelhor.blogspot.com/


Obrigada ,Vivi , por este presentão!




Tenho que colocar 10 coisas sobre mim, então vamos lá:


.adoro meu trabalho



.amo minha família



.sou católica por devoção



.tenho amigos maravilhosos



.minhas paixões são livros e músicas



.gosto de dormir cedo



.não gosto de eventos sociais



sou alegre e triste



.não sei ficar sózinha por muito tempo



.sou mineira de coração



Indico o selo:

Somos Noéis

Mar à vista

Sensivity

Inverso Meu

Catharsis

Vendo as cores da vida

Cheiro de flor quando ri

Contos e Encantos/Caio Fernando de Abreu

Interioridades

Apenas um cadinho de poesia

Regras:

1.Terei que passar o selo para 10 blogs

2.Terei que avisar para os 10 blogs que ganharam o selinho

3.Falar 10 coisas sobre você



.

sábado, 11 de dezembro de 2010


A noite chorou ou fui eu que chorei?
Lágrimas espalhadas nos lençóis azuis deixaram suas marcas.
O que ocorreu a noite no meu quarto de alma?
Sinto-me composta ou disposta?
Arrebatada ou roubada?
Acompanhada ou desamparada?
Só sei que houve choro, e depois...
nada mais foi como antes.
(Eliete)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010


Desculpe-me se não me encontrares.
É que estou ocupada guardando memórias doces nos recônditos do meu coração.
(Eliete)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

PRINCÍPIO DO VAZIO (Joseph Newton) Tens o hábito de juntar objetos inúteis, acreditando que um dia, não sabes quando, poderás precisar deles?Tens o hábito de juntar dinheiro, pois pensas que no futuro te poderá fazer falta?Tens o hábito de guardar roupas, brinquedos, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outras coisas que já não usas há bastante tempo?…
E dentro de ti?
Tens o hábito de guardar o que sentes, discussões, ressentimentos, tristezas, medos, pessoas, etc?
Não faças isso!
É anti-prosperidade!
É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem à tua vida.
É preciso eliminar o que é inútil em ti e na tua vida, para que a prosperidade venha.É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que tu desejas.Enquanto estiveres material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para outras oportunidades.Os bens precisam de circular.
Limpa as gavetas, os armários, o teu quarto, a garagem, dá tudo o que já não usas.A atitude de guardar um montão de coisas inúteis, amarra a tua vida.Não são os objectos guardados que param a tua vida, mas o significado da atitude de guardar.Quando se guarda, considera-se a possibilidade de falta, de carência.É acreditar que amanhã poderá faltar e tu não tens meios de prover as tuas necessidades.Com essa postura tu estás a enviar uma mensagem para o teu cérebro e para a tua vida.
1 – Tu não confias no amanhã.
2 – Tu crês que o novo e o melhor, não são para ti, já que te alegras em guardar as coisas velhas e inúteis.

Renova-te…Limpa a tua alma, joga fora os ressentimentos, as mágoas, os medos, os desentendimentos, as tristezas.
Essas coisas amarram a tua vida.
Guarda somente alegrias, carinhos, felicidade, confiança, fé, amigos, bondade, amor…
Coisas que te fazem voar bem alto.Sê feliz.

domingo, 5 de dezembro de 2010


TERRA SONÂMBULA
MIA COUTO

LINDO...ADOREI...
algumas frases do livro

... "os sonhos são cartas que enviamos as nossas outras, restantes vidas".

..."O homem é como a casa, deve ser visto por dentro"!


"A riqueza é como o sal: só serve para temperar".

"Rindo as alegrias acontecem




sexta-feira, 3 de dezembro de 2010


Nos últimos meses, li (ou percorri) meia dúzia de livros de conselhos para casais em crise ou para noivos que queiram construir um casamento feliz.Os livros de conselhos, em geral, são ótimos compêndios do bom senso. Funcionam, justamente, porque nos dizem coisas que já sabemos. A autoridade que nos aconselha é a sabedoria comum de nossa época.Saí dessas leituras com a impressão de que, em matéria de casamento, nosso bom senso é animado por boas intenções, mas não deixa de ser a expressão de uma cultura que, fundamentalmente, acredita e aposta pouco nas relações.Escolho, como exemplo, um conselho que, de formas diferentes, voltava assiduamente nos livros que li. Ele é inspirado por uma sabedoria prática incontestável.
Lembro-me de tê-lo eu mesmo oferecido com convicção mais de uma vez.Diz assim: "Não queira transformar seu parceiro". É a versão íntima de "ame-o ou deixe-o": é preciso gostar do parceiro assim como ele é, com todos os seus defeitos, pois é um erro engajar-se numa relação com o projeto de emendar nosso objeto de amor.Por quê? Simples: nesse caso, estaríamos amando apenas por confundirmos o parceiro com um ideal saído de nossas fantasias -e estaríamos querendo que ele, coitado, coincidisse com nossas miragens. Uma decepção brutal aguarda quem mantém essa conduta, que transforma as relações amorosas no teatro tragicômico das inadequações de cada cônjuge aos desejos e sonhos do outro.Portanto diz o conselho: amem-se assim como vocês são, cruzem-se, abracem-se etc., mas, de qualquer forma, aceitem-se. A ambição de transformar o outro pela relação é uma receita para o desastre. Deveríamos circular em nossa vida amorosa como carros nas rodovias: podendo nos cruzar e até andar juntos lado a lado, mas cientes de que as verdadeiras transformações recíprocas só acontecem nos acidentes.Não há como negar que o conselho parece sábio e bem-vindo. O problema é que ele sugere um pessimismo radical em matéria de relações: preconiza que se relacionar seja uma atividade sem consequência, praticada no absoluto respeito dos indivíduos imutáveis. Juntem-se e permaneçam iguais.
Examinemos de novo o argumento que justifica o conselho. Quando amamos, sempre atribuímos ao outro caraterísticas ideais que nos importam ou nos inspiram. Apaixonamo-nos porque, misteriosamente, vemos no outro qualidades que pegamos emprestadas de nossos sonhos. É inevitável que o equívoco seja desfeito um dia. Por exemplo: "Vi em você a mãe perfeita para nossos futuros filhos, e eis que você só pensa em fazer carreira e trabalhar". Ou então: "Vi em você um amante carinhoso e divertido. Quem é esse cara comatoso na frente do computador ou da TV?". Conclusão do conselho: quem se casa ou se acasala com a intenção de transformar o parceiro compra uma frustração garantida. É preferível evitar decepções e amar o outro pelo que ele é.Aqui, duas questões. Primeiro: será que existe um amor em que não atribuamos a nosso parceiro alguma qualidade extraordinária que de fato ele não tem? Será que uma relação em que não idealizamos nosso parceiro ainda é uma relação de amor? Em suma, é bem possível que o conselho nos condene a uma vida afetiva um pouco chocha. Paciência.A segunda questão é mais importante. Pergunto: será que a decepção é o único efeito dos sonhos com os quais embelezamos nossos objetos de amor? Ou seja, será que o amor, em última instância, só nos frustra? Vamos ver.De novo: quem nos ama vê em nós alguma qualidade ideal que, de fato, não temos. É bem provável que ele se decepcione (muito ou pouco). Tanto faz, pois o que importa é que, de qualquer forma, sua expectativa nos transformará. "Claro, não sou o amante maravilhoso que minha parceira apaixonada imaginava que eu fosse. Sou mesmo comatoso na frente da TV. Mas a expectativa de minha parceira -que me idealiza e que sonha comigo carinhoso e engraçado- é a única coisa que pode me arrancar da poltrona."Na verdade, mudamos (para melhor ou para pior) sempre graças a algum outro que espera de nós uma mudança. Uma criança cresce, por exemplo, alimentada pela expectativa amorosa dos pais. "Joãozinho é um Mozart", declara a mãe.Joãozinho abandona a música aos 13 anos: grande decepção. Mas resta que, se aprendeu a tocar um pouco, se a música passou a fazer parte de sua vida e mesmo se ele cresceu confiando em seus outros talentos, tudo isso foi graças ao sonho da mãe que olhava para ele e via Mozart redivivo.O modelo continua valendo na vida adulta: mudamos graças ao amor de quem nos idealiza e, assim, nos estimula a mudar. O amor é o motor de quase todas as nossas transformações.Portanto está certo o conselho de não perseguir nossos parceiros com a exigência de que mudem. Engajar-se num amor querendo mudar o outro é um projeto mal-aventurado.Mas um conselho mais corajoso e menos ditado pelos ideais celibatários de nossa cultura diria assim: esqueça o infausto projeto de mudar o outro, mas ame com o projeto de ser transformado pelo que o outro espera de você.
Contardo Calligaris

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010


A LUA QUE EU NÃO DEI.

Compreendo pais - e me encanto com eles - que desejariam dar o mundo de presente aos filhos. E, no entanto, abomino os que, a cada fim de semana, dão tudo o que filhos lhes pedem nos shoppings onde exercitam arremedos de paternidade. E não há paradoxo nisso. Dar o mundo é sentir-se um pouco como Deus, que é essa a condição de um pai. Dar futilidades como barganha de amor é, penso eu, renunciar ao sagrado.Volto a narrar, por me parecer apropriado à croniqueta, o que me aconteceu ao ser pai pela primeira vez. Lá se vão, pois, 45 anos. Deslumbrado de paixão, eu olhava a menina no berço, via-a sugando os seios da mãe, esperneando na banheira, dormindo como anjo de carne. E, então, eu me prometia, prometendo-lhe: "Dar-lhe-ei o mundo, meu amor." E não lho dei. E foi o que me salvou do egoísmo, da tola pretensão e da estupidez de confundir valores materiais com morais e espirituais.Não dei o mundo à minha filha, mas ela quis a Lua.
E não me esqueço de como ela pediu, a Lua, há anos já tão distantes. Eu a carregava nos braços, pequenina e apenas balbuciante, andando na calçada de nosso quarteirão, em tempos mais amenos, quando as pessoas conversavam às portas das casas. Com ela junto ao peito, sentia-me o mais feliz homem do mundo, andando, cantarolando cantigas de ninar em plena calçada. Pois é a plenitude da felicidade um homem jovem poder carregar um filho como se acariciando as próprias entranhas. Minha filha era eu e eu era ela. Um pai é, sim, um pequeno Deus, o criador. E seu filho, a criatura bem amada.E foi, então, que conheci a impotência e os limites humanos. Pois a filhinha - a quem eu prometera o mundo - ergueu os bracinhos para o alto e começou a quase gritar, assanhada, deslumbrada: "Dá, dá, dá..." Ela descobrira a Lua e a queria para si, como ursinho de pelúcia, uma luminosa bola de brincar. Diante da magia do céu enfeitado de estrelas e de luar, minha filha me pediu a Lua e eu não lha pude dar.
A certeza de meus limites permitiu, porém, criar um pacto entre pai e filhos: se eles quisessem o impossível, fossem em busca dele. Eu lhes dera a vida, asas de voar, diretrizes, crença no amor e, portanto, estímulo aos grandes sonhos. E o sonho da primogênita começou a acontecer, num simbolismo que, ainda hoje, me amolece o coração. Pois, ainda adolescente, lá se foi ela embora, querendo estudar no Exterior. Vi-a embarcar, a alma sangrando-me de saudade, a voz profética de Kalil Gibran em sussurros de consolo:"Vossos filhos não são vossos filhos, mas são os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Eles vêm através de vós, mas não de nós. E embora vivam convosco, não vos pertencem. (...) Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas."Foi o que vivi, quando o avião decolou, minha criança a bordo. No céu, havia uma Lua enorme, imensa. A certeza da separação foi dilacerante. Minha filha fôra buscar a Lua que eu não lhe dera.E eu precisava conviver com a coerência do que transmitira aos filhos: "O lar não é o lugar de se ficar, mas para onde voltar."Que os filhos sejam preparados para irem-se, com a certeza de ter para onde voltar quando o cansaço, a derrota ou o desânimo inevitáveis lhes machucarem a alma. Ao ver o avião, como num filme de Spielberg, sombrear a Lua, levando-me a filha querida, o salgado das lágrimas se transformou em doçura de conforto com Kalil Gibran: como pai, não dando o mundo nem Lua aos filhos, me senti arqueiro e arco, arremessando a flecha viva em direção ao mistério.
Ora, mesmo sendo avós, temos, sim e ainda, filhos a criar, pois família é uma tribo em construção permanente. Pais envelhecem, filhos crescem, dão-nos netos e isso é a construção, o centro do mundo onde a obra da criação se renova sem nunca completar-se. De guerreiros que foram, pais se tornam pajés. E mães, curandeiras de alma e de corpo. É quando a tribo se fortalece com conselheiros, sábios que conhecem os mistérios da grande arquitetura familiar, com régua, esquadro, compasso e fio de prumo. E com palmatória moral para ensinar o óbvio: se o dever premia, o erro cobra.Escrevo, pois, de angústias, acho que angústias de pajé, de índio velho. A nossa construção está ruindo, pois feita em areia movediça. É minúsculo o mundo que pais querem dar aos filhos: o dos shoppings. E não há mais crianças e adolescentes desejando a Lua como brinquedo ou como conquista. Sem sonhos, os tetos são baixos e o infinito pode ser comprado em lojas. Sem sonhos, não há necessidade de arqueiros arremessando flechas vivas.Na construção familiar, temos erguido paredes. Mas, dentro delas, haverá gente de verdade?

Cecílio Elias Netto

terça-feira, 30 de novembro de 2010


Em geral , o homem chora pouco e, quando se queixa, é a sua literatura.


...Mas na arte não há desilusão porque a ilusão foi admitida desde o princípio. Da arte não há despertar, porque nela não dormimos, embora sonhássemos. Na arte não há tributo ou multa que paguemos por ter gozado dela".

Livro do Desassossego/Fernando Pessoa

domingo, 28 de novembro de 2010


Haverá sempre um amanhecer, um galo cantando e uma onda batendo na rocha.
Haverá sempre um sino tocando, uma porta abrindo e
uma flor desabrochando.
Haverá sempre um céu azul, uma lua brilhando no alto, um cão uivando para ela.
Haverá sempre a semente do amor esperando ser fecundada ,
e nascer para sempre...
Autoria: Eliete T. Cascaldi Sobreiro

sexta-feira, 26 de novembro de 2010


Tenho guardado os mais lindos sonhos embaixo do travesseiro.
Loucuras e amores acalentados silenciosamente e com tal zelo, vão vivendo sorrateiramente na fronha que guarda o travesseiro. Espero que o calor do meu abraço e o aconchego da minha face os fermentem, e num amanhecer mágico ofereçam-me, por fim, seus frutos.
Sairei voando e terei o prazer de me consumir nos sonhos que foram acordados. Tudo será arco-íris.
autoria: Eliete T. Cascaldi Sobreiro

quarta-feira, 24 de novembro de 2010


RECEBI POR E-MAIL E GOSTEI MUITO

Só Deus!
Só Deus pode dar a fé, mas vc pode dar seu testemunho.

Só Deus pode infundir a esperança, mas vc pode restituir a confiança ao irmão.
Só Deus pode dar amor, mas vc pode ensinar seu irmão a amar.
Só Deus pode dar a paz, mas vc pode semear união.
Só Deus pode dar a força, mas vc pode apoiar quem desanimou.
Só Deus pode dar alegria, mas vc pode sorrir a tdos.
Só Deus é o caminho, mas vc pode indicá-lo aos outros.
Só Deus é a vida, mas vc pode restituir aos outros o desejo de viver.
Só Deus é a luz, mas vc pode fazê-la brilhar aos olhos de seu irmão.
Só Deus pode fazer milagre, mas vc pode ser aquele q trouxe os 5 pães e os 2 peixes.
Só Deus pode fazer o impossível, mas vc poderá fazer o possível.
Só Deus se basta a si msm, mas Ele preferiu contar c/vc.
Chico Xavier

terça-feira, 23 de novembro de 2010


"Mas eu vejo tão pouca eternidade nos sonhos das pessoas,Sebastião. A eternidade que somos conduzidos a aspirar é a da juventude- o lugar mais rápido, inseguro e variável da existência humana. O lugar do querer ser.Não vês o contra-senso que isto representa? A violência? A prisão?".

INÊS PEDROSA :A ETERNIDADE E O DESEJO

domingo, 21 de novembro de 2010


'Aprendi da importância de não dar muita importância

Ficar com os meus pés no chão

Aprendi que viver cansa, mesmo vivendo na França

Mesmo indo de avião

Aprendi que a desavença, é por que sempre alguém pensa

Que ninguém mais tem razão

Aprendi que tudo passa, tomando chá ou cachaça

Tomando champanhe ou não

Aprendi que a descrença, a desconfiança e a doença

São partes da maldição

Aprendi que essa fumaça a minha janela embaça

Por fora, por dentro, não.

'[Itamar Assumpção]

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Divagações na madrugada...

Quantas crianças dormem dentro da minha íntima pátria amada.
Tantas que não acordaram por medo ou covardia!
autoria: Eliete T. Cascaldi Sobreiro

quarta-feira, 17 de novembro de 2010


OS DOMINGOS PRECISAM DE FERIADOS
(Rabino Nilton Bonder)
Toda sexta-feira à noite começa o Shabat para a tradição judaica.Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino no sétimo dia da Criação.
Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo.
A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue.
Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.
Hoje, o tempo de "pausa" é preenchido por diversão e alienação.Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações para não nos ocuparmos. A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar. E a incapacidade de parar é uma forma de depressão. O mundo está deprimido e a indústria do entretenimento cresce nessas condições.
Nossas cidades se parecem cada vez mais com a Disneylândia. Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas. Fim de dia com gosto de vazio. Um divertido que não é nem bom nem ruim. Dia pronto para ser esquecido, não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustrada que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo...
Entramos no milênio num mundo que é um grande shopping. A internet e a televisão não dormem. Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme. As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividade incessante. A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim.Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo. Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa. O futuro é tão rápido que se confunde com o presente.
As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o domingo de um feriado...
Nossos namorados querem "ficar", trocando o "ser" pelo "estar".
Saímos da escravidão do século XIX para o leasing do século XXI - um dia seremos nossos?
Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante.
Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco. Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos...
Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção. O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair literalmente, ficar desatento. É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida.
A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é: o que vamos fazer hoje? Já marcada pela ansiedade. E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de domingo.
Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo, fere-se mortalmente. É este o grande "radical livre" que envelhece nossa alegria - o sonho de fazer do tempo uma mercadoria.
Em tempos de novo milênio, vamos resgatar coisas que são milenares. A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido à caminhada. A prática espiritual deste milênio será viver as pausas. Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.
Afinal, por que o Criador descansou? Talvez porque, mais difícil do que iniciar um processo do nada, seja dá-lo como concluído.

Apontadora de Idéias

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São Paulo, Brazil
"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma." (Lewis Carroll)

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