quarta-feira, 17 de agosto de 2011




Um lindo livro...

"Ao dizer que o destino de todo rio é morrer no mar, isso nos sugere que haverá uma transformação. O que temos é a possibilidade de continuidade. O rio, ao morrer no mar, no mar se transforma.Ganhou da vida uma nova maneira de continuar. Ao se misturar em outras águas, ele entra numa nova perspectiva, avança, transforma-se, torna-se mais. Mas quando digo que o rio acaba, isso nos sugere que ele não alcançou o lugar de transformação. Ele acabou antes de morrer. Acabar é uma forma de ficar pelo caminho, pela metade, sem nenhuma possibilidade de continuidade. O rio Amarelo acaba porque não tem forças para ir além.Não tem águas suficientes para que se encaminhe ao seu destino".


..."Faltam-lhe afluentes , águas fraternas que lhe emprestem corpo para chegar. Por isso ele acaba antes de morrer".

TEMPO DE ESPERAS: O Itinerário de um Florescer Humano

Pe. Fábio de Melo

9 comentários:

  1. Lindo demais e essa imagem, me fez voar...beijos,chica

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  2. Prefiro pensar na continuidade e na transformação...

    Belo texto...
    Um ótimo dia!
    bjs

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  3. oi Amiga..muito lindo o texto..nso faz pensar em muitas coisas na nossa vida...que nossa vida sempre continua,mesmo misturada a outras vidas e temos que ter o tempo da espera...
    muitos beijos..
    titi

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  4. Bom dia,Eliete!!

    Um lindo pensamento!!!Com a imagem ficou perfeito!!!Beijos pra ti querida!!!
    Que seu dia seja bem especial!!

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  5. Que tenhamos sempre a possibilidade da transformação...belo texto!
    beijo Eliete!

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  6. Cuidar dos nossos afluentes nos fortalece e faz perseverar em busca das silenciosas metamorfoses que a vida nos suscita, pra não morrer antes de chegar ao mar...
    Quero ler o livro... adoro o autor.
    Ótima indicação.
    Beijos Eliete

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Apontadora de Idéias

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"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma." (Lewis Carroll)

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