quarta-feira, 22 de julho de 2009

EM BUSCA DO SENTIDO
UM BELO EXÊMPLO DE VIDA! UMA BELA CELEBRIDADE!
Gostei muito da matéria de Gilberto Dimenstein do último domingo (19/07/09) na Folha de São Paulo , quando nos convida a refletir sobre os nossos valores.
O exêmplo citado é do vice-presidente José Alencar que está brigando com o cancêr há 12 anos e que na semana passada pediu que o segurassem por mais tempo porque não queria perder o nascimento de seus bisnetos.
Querer ver os bisnetos nascer é para ele, um dos valores que mantêm a garra de Alencar,em continuar lutando com tenacidade pela vida.
José de Alencar é um modelo a ser seguido por todos nós,e como sugere o jornalista nos ensina a refletir sobre o significado da existência, tema que deveria ser um gancho para se discutir sobre o sentido da vida junto aos alunos em nossas escolas. A educação precisa mudar e colocar seu eixo de ação não para o fazer e para o sucesso e sim para o ser, afirma o jornalista.
Dimenstein cita uma reportagem publicada pelo jornal"The Wall Street Journal" que relata a experiência de uma terapia aplicada em pacientes com câncer avançado, baseado no livro "Em busca do Sentido", escrito pelo psiquiatra Vicktor Frankl, que esteve nos campos de concentração e estudou as reações das pessoas diante de sofrimentos extremos. "Um misto de cientista e cobaia".
A conclusão a que Frankl chegou é que: É mais fácil suportar as dores quando a vida faz sentido.
Os pacientes dessa pesquisa deveriam pensar sobre o que vale a pena e dá prazer, e a se encararem não como pessoas que estão morrendo com câncer,mas vivendo com câncer e, a cada dia, descobrindo novos significados.
O jornalista e escritor nos deixa uma pergunta.
Será que precisamos estar prestes a morrer para refletir sobre o que é essencial?
fonte para mais informações:www.dimenstein.com.br

Inteligente é quem outros conhece;
Sapiente é quem conhece a si mesmo;
Forte é quem outros vence;
Poderoso é quem domina a si mesmo;
Ativo é quem muito trabalha;
Rico é quem vive contente;
Firme é quem vive em seu posto;
Eterno é quem supera a morte.
Lao-Tse

O afeto permite estender a compreensão a níveis extensos, intensos e profundos, em latitude e longitude. Só o afeto prévio permite – a posteriori - a crítica verdadeira, a análise adequada.
A falta de afeto bloqueia qualquer forma de compreensão, porque impede a possibilidade de estender uma ponte ou de acender a luz de uma oportunidade de encontro, sintonia, empatia, aceitação, etc. entre dois seres.
Há um conhecimento que só é possível através da compreensão. Não é o único conhecimento possível. Mas é o que permite ir mais longe e mais fundo na pessoa ou coisa conhecida. Compreender é, portanto, aceitar o próximo, traduzir, interpretar, é ser capaz de entendê-lo imediatamente com a luz do afeto, para só depois o definir com a luz da razão. Para a plena compreensão do outro é fundamental abrir mão, por momentos, do próprio ego.
“Com-preender” significa “com + prender”, isto é, estar com o outro incorporado dentro. E prender, tem, também, o sentido de ligar, atar, acender, trazer consigo, guardar. Para tal, só a cabeça e a razão pouco podem. Embora ajudem. É preciso umedecê-las com o afeto, base de qualquer impulso capaz da compreensão verdadeira. É preciso não julgar. Ou só julgar depôs de aceitar o próximo. Este é um velho princípio que faz parte da revolução cristã, até hoje pouco ou nada praticada mesmo por religiosos de todos os matizes. Aceitar o próximo é a capacidade de amá-lo antes de julgá-lo. Como é difícil!
Num sorriso, no doce olhar e na recusa de emitir qualquer julgamento está a atitude de vida positiva. Está o impulso de compreensão nascido da capacidade de aceitar. E ser aceito representa felicidade para qualquer pessoa.
Artur da Távola






Um comentário:

  1. Aceitar o próximo como ele é: eis a verdadeira prova de amor! Costumo dizer que amar as virtudes do outro é fácil, mas a questão é amar "apesar" das limitações da outra pessoa, das diferenças em relação ao nosso próprio modo de pensar. Adorei a postagem!

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"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma." (Lewis Carroll)

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