terça-feira, 25 de janeiro de 2011


(...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."..
Cecília Meireles
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3 comentários:

  1. Bom dia Eliete!!

    Linda Cecília!!
    Eu cresci com irmã e primas, mas sendo a mais velha, na adolescência me distanciei, absorvendo o silêncio e a solidão...E os livros entraram com silenciosamente, preenchendo tudo...
    Ah!!!Este amor...amor eterno aos livros...
    Beijos!!
    Boa semana!

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  2. Sabe que eu também! Fui a primeira filha, a primeira neta. Sempre me dei bem com o silêncio e solidão de minha infância e adolescência, que me abriram as portas para a magia dos livros...
    Sinto falta das viagens pelas linhas e páginas "devoradas" com emoção e alegria... desses momentos já não tão frequentes...
    Obrigada Eliete! Tudo o que vc nos traz aqui é um presente. Bjinhuuussss

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  3. A alma é o segredo do negócio, como diz Zeca Baleiro, portanto, creio que ela é que nos destina a seguir delirando pela vida, graças a Deus!

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Apontadora de Idéias

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"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma." (Lewis Carroll)

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