Quem sabe um dia um milagre me leve a me tornar íntima das plantas. E me dê um fim de vida com a pá no bolso, de olho nas folhas secas e ervas daninhas. As mãos calejadas sujas de terra, a roupa surrada e macia, o rosto enrugado entretido pelo prazer. E a corcunda a olhar para baixo em busca do que cresce, contemplando o passado-futuro. Terra, terra e Terra. Finalmente amiga da vida. E, como aquela minha querida, uma morte plena e repente pra virar um bom adubo.
Amém.
Publicado por Pequena em 27 de maio de 2010
http://amoreponto.blogspot.com/
http://amoreponto.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário