terça-feira, 17 de julho de 2012



De quanta dor é feita nossa vida?
De quanta dor evitável?
Ás vezes penso que na hora da morte não veremos correr diante dos olhos toda a nossa vida, como costumam dizer, mas somente uma parte dela: os gestos de amor que faltaram, as carícias que não foram feitas, a compreensão que não foi dada, a cara amarrada mantida por tempo demais, aquela teimosia que só se alimentava de si mesma.

livro: Para sempre/Susanna Tamaro

10 comentários:

  1. Linda reflexão... Faz a gente pensar no que realmente importa nessa vida... O amor, a paz, fazer o bem...
    Perdi minha mãe tem 6 anos e o que mais me ajudou foi a certeza de que o amor torna as pessoas eternas e de que eu sempre falei, quase todos os dias, o quanto eu a amava...
    Citei teu nome lá no blog, dá uma olhadinha... Beijãooo flor

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  2. Muito lindo e profundo!beijos praianos,chica

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  3. Ah, Eliete,
    Deus queira que não seja assim...
    Por melhores intenções que tenha a pessoa, sempre existem as faltas já que somos imperfeitos.
    Beijos.

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  4. Olá,Eliete!!!

    Lindo trecho,rende muitas reflexões!
    Aprendi esta lição,não deixo nada para depois.Quando ia fazer 15 anos perdi meu vô,foi muito duro,brincávamos que ele ia dançar a valsa comigo mancando...cancelei a festa.Mas o que mais doeu foi perceber que nunca havia dito que o AMAVA,o quanto ele era importante pra mim.Fiquei um tempo de mal com tudo.Mas disse o quanto o amava em meu coração, e sei que ele sabe.
    Não vale à pena ficar brigada com a vida!!rsrs
    Hoje se amo falo.Não deixo para amanhã.
    Temos que aprender sempre!!!
    Beijos,minha querida amiga!

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  5. A gente entra muitas vezes em processo de sofrimento por conta de mossa cabeça torta. Comigo acontece. Uma reflexão a cada episódio ( sim, eles se repetem por conta de nossa incapacidade)percebo o quanto fui responsável por aquela dor inútil.
    Já falei, mas vou repetir. É muito bom passar por aqui.
    Obrigada Eliete.
    ;)

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  6. Arrependimento?! Tarde demais... melhor pensar agora e mudar de atitude para não ter muito o que "correr diante dos olhos" quando já não houver mais tempo para corrigir o que ficou pra trás. Substituir essa dor evitável depende de nossas "escolhas"...
    Beijos

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  7. E que ao rever esta parte de nossa vida, possa ela nos trazer luz e conscie^ncia, para que numa próxima oportunidade, possamos viver de forma mais completa, menos vazia, e com mais chances de ser feliz...

    Lindo e profundo demais, como sempre, Eliete querida!

    Um beijo com muito carinho...

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  8. Existe a dor sim,como você diz, até algumas evitáveis, mas também existe nossa persistência, nossa resistência, nossa poesia que nos leva adiante. Gostei muito de seu texto. Beijos.

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  9. Minha amiga devemos tentar evitar fazer ou dizer algo que nos possa mais tarde fazer sentir arrependimento, pois este concerteza, nos vai trazer a nós e aos outros dor e sofrimento.
    Bom fim de semana
    Beijinhos
    Maria

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"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma." (Lewis Carroll)

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