Estou com saudades de Deus,
uma saudade tão funda que me seca.
Estou como palha e nada me conforta.
O amor hoje está tão pobre, tem gripe
meu hálito não está para salões.
Fico em casa esperando Deus,
cavacando a unha, fungando meu nariz choroso,
querendo um pôster dele, no meu quarto,
gostando igual antigamente
da palavra crepúsculo.
Que o mundo é desterro eu toda vida soube.
Quando o sol vai-se embora é pra casa de Deus que vai
pra casa onde está meu pai.
Adélia Prado em O coração disparado, ed. Record.
uma saudade tão funda que me seca.
Estou como palha e nada me conforta.
O amor hoje está tão pobre, tem gripe
meu hálito não está para salões.
Fico em casa esperando Deus,
cavacando a unha, fungando meu nariz choroso,
querendo um pôster dele, no meu quarto,
gostando igual antigamente
da palavra crepúsculo.
Que o mundo é desterro eu toda vida soube.
Quando o sol vai-se embora é pra casa de Deus que vai
pra casa onde está meu pai.
Adélia Prado em O coração disparado, ed. Record.
Nossa Eleite!!!
ResponderExcluirAdélia Prado é sem paralelo. Amo tudo dela. Esta poesia toca profundamente a minha alma.
Obrigada por este momento mágico.
Passar por aqui deixa o coração alegre, com tantas poesias.
ResponderExcluirAmo Adélia, mas acho este poema muito triste...
ResponderExcluirBeijos...
Liz
Olá,Eliete!!
ResponderExcluirLinda poesia!!!Possui um força incrível!!
Como todas que a Adélia escreve.
Beijos pra ti querida!!
Tenha um lindo dia!!